quarta-feira, 30 de abril de 2008

Sugar

Volto aqui para encerrar um dia que está em aberto.
Ficou pendurado igual minhas contas espalhadas por certos bares.
Sensação sim de um dia bem vivido após buscar o velho querer de "tudo ao mesmo tempo agora" de minhas mazelas da juventude.
Chego em casa após socar o mundo goela adentro.
Descobri uma lojinha de doces, já descoberta por muitos outros navegantes anteriores, onde cruza a Brigadeiro com a Paulista.
Me refestelei no açúcar. Me lambuzei.
Só faltou assinar o contrato de aquisição do imóvel.
Virei cliente VIP. Adquiri doces e diabetes tudo no mesmo instante.
ADORO coisinhas que me lembram a infância e o interior, tudo simples, pequeno e colorido.
Enchi um balde com todos os chocolates do mundo, digna de fazer inveja à Wonka Factory.
Não satisfeita por comprar todos os doces da cidade, já trazendo infelicidade às crianças paulistanas, passei por aquele grande M capitalista e amei muito tudo aquilo.
Overdose de comida. Definitivamente.
Andei a Paulista inteira para ver se conseguia me livrar da culpa do sobrepeso que adquiri em menos de 20 segundos de comilança.
Com as amigas mais queridas do mundo, andando e papeando pela avenida igualmente mais querida.
Olha só, comprei luvas roxas de uma boliviana simpática. Açúcar demais realmente faz mal.
Desci rolando a Brigadeiro e esperei o ônibus tentanto equilibrar meus quilos.
Freada brusca do ônibus, um desconhecido voou e se apoiou beeeeem no meu peito.
Ou melhor, nos meus seios, porque são dois. Agora doloridos.
Talvez roxos pelo impacto dos braços do homem que caiu sobre minha pessoa.
Cheguei em casa, distribuí os docinhos entre as crianças (meus pais) e me entupi das guloseimas que escondi na minha bolsa. rsrsrsrs. (egoistinha essa meniiiina!)
Agora estou cá na sala, relatos a mais sobre hoje, enquanto o controle remoto morreu no canal da TV Senado (eu acho que é esse). E eu hiperativa igual criança... açúcarépiordoquecafé!
Há um político quase quarentão com o cabelo igual dos meninos do NXZero enquanto os outros riem da cara e/ou do discurso dele.
Isso sim é diversão.

Um dia fragmentado

*
Na vida, chega uma hora em que chega!!!
*
Tá esfriando do jeito que eu gosto.
E vai ser um desses feriados cinzentos e frios. Do jeito que eu gosto.
Nada de pessoas meladas e fedidas.
Agasalhos, elegância, botas, meias, perfumes.
Uma cidade vazia esperando para ser dominada e apreciada.
O verde da cidade mais vistoso, destacado pelo cinza vespertino.
Cheiro da grama úmida.
Ponta do nariz gelado.
Um beijo e um carinho para esquentar.
*
Não sou do tipo de pessoa que fica puxando o saco dos outros.
Se eu te trato muito bem, considere-se uma pessoa privilegiada.
Talvez você nem mereça. E eu faço isso por pura teimosia.
*
Bem, agora chegou a hora.
Banho, perfume, roupa, perfume.
Mania de passar perfume duas vezes. Ou mais.
É a rinite. Congestão nasal, etc.
Decidir qual rumo vou tomar hoje.
Já decidi que será em direção ao centro.
De sampa, da minha cabeça ou do meu peito.
Vou pra cidade ver o que acontece.
Dar umas moedinhas para aquele tiozinho tocar summertime no sax pra mim.
Sentar na calçada, ouvir e olhar.
Ver o que está em cartaz nos cinemas (cada vez menos) alternativos.
Comer comida mexicana só para ouvir os berros dos meus rins doentes depois.
Tomar café. Uma xícara após a outra.
Caminhar no frio.
Mais café. Alguma fumaça.
Assistir algum filme.
Voltar para casa sozinha com a sensação de um dia bem vivido.
*

terça-feira, 29 de abril de 2008

1, 2, 3, 4, 5.

Está chovendo demais lá fora.
E eu preciso sair.
Preciso de um pouco mais de vida aqui dentro também.
Ando até sem ter o que falar...
Recebi uma mensagem essa madrugada trazendo boas lembranças de sexta.
E ao meio dia fui convidada por um cara (com corpo de dançarino de Flamenco, mais velho, bem mais velho como de costume) para ir embora para a Espanha com ele.
Ele faz parte do corpo de baile espanhol. Ele é espanhol.
Ele queria me levar embora. Um completo desconhecido querendo casar comigo.
Cinco segundos... 5 segundos seguraram meu sim.
Cinco segundos me impediram de ir para a Espanha.
Cinco segundos seguraram minha vida inteira na boca.
5 seg...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Um final de semana com 60h

A cidade inteira virou esse final de semana.
Eu comecei a aprender um pouco sobre responsabilidade e dedicação.
Sobre amor também.
Ganhei e perdi território ao mesmo tempo.
Reencontrei uma memória antiga.
Um pirata veio me encher a mente com novos sonhos e fantasias.
Estou começando a achar que certos sentimentos estão demorando demais em me abandonarem.
E que certas pessoas não valem a pena por serem muito disputadas.
O tempo continua chegando e passando muito rápido para mim.

domingo, 27 de abril de 2008

Romance

*

Falta romance na minha vida.
Então, me rendo aos abraços do whisky...

***

About us

*

I can be the sweet girl next door or the devil inside your pants.

*

quinta-feira, 24 de abril de 2008

---

Meu coração pulsa enquanto é mastigado entre dentes semicerrados...

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I'm losing it...

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I'm losing my mind.
Hoje me peguei cheirando duas entradas antigas de teatro...
Tentando arrancar forças dali.
Tentando salvar momentos bons na memória.
Tentando parar de ...
Tentando.

As opiniões mudam.
Os sentimentos mudam.
Os olhares mudam.
Cada vez mais sinto e vejo que devo confiar menos nas pessoas.

Decidi que vou dar passos mais largos.
A partir de agora vou assumir essa solidão que é minha amiga mais sincera...
Andei me esquecendo dos meus sonhos.
E acabei me distraindo.

Vou me mover.
E não vou deixar ninguém perceber.

***

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Pessoas com detalhes

Simplesmente adoro os detalhes que certas pessoas carregam em seus jeitos, conferidos por suas histórias, por suas criações familiares, pelo meio em que se desenvolveram.
Seja um sotaque diferente, uma opinião forte, a forma como gesticulam.
Esses detalhes que compõem a personalidade e trejeitos individuais acabam me encantando completamente.
Conheço certas pessoas que gesticulam como se estivessem desenhando o ar, regendo uma orquestra extremamente bem ensaiada, ou de forma espalhafatosa e cômica.
Gosto de pessoas que são sérias e falam tudo com os olhos, sem sequer precisar mover as sobrancelhas.
Gosto muito de pessoas de riso fácil e olhares inteligentes.
Gosto de pessoas que não fazem nenhuma pose, nem tentam impressionar com jeito bonito, ou pensamentos astutos. Simplesmente estão ali e problema seu se não gostar.
Gosto de observar o desenho da boca.
A timidez.
A segurança das palavras e como elas são articuladas em certos rostos.
Gosto de analisar perfis, comparar desenhos de narizes.
Gosto de pessoas que observam mais do que falam.
Gosto de gente que não faz política e tá pouco de fudendo para popularidade.
Quanto mais observo, mais me dou conta de que não há rostos feios.
Há falta de harmonia em alguns casos, porém os rostos sempre combinam com as personalidades.
E cada rosto tem sua particularidade linda.
Seja um queixo bem desenhado, maçãs do rosto proeminentes, olhos pequenos, olhos grandes, olhos amendoados, narizes de todos tamanhos e formatos, orelhas. Cabelos soltos e pessoas livres.
Adoro olhares passionais, compreensivos, cúmplices, convidativos.
Adoro as atitudes que obedecem a esses olhares...
Amo a sinceridade que poucos sabem ter. Mostrar a cara limpa é característica apenas de pessoas raras.
Amo rostos mais experientes, com marcas de expressão que me contam histórias em segredo.
Se você for suficientemente observador, vai notar sim que todos os rostos conversam com a alma da gente.
Má impressão é causada pelo que está na cara.
Um rosto pode ser lindo, mas os detalhes das expressões vão sempre revelar as verdadeiras intenções.
É só prestar atenção, no rosto, na boca, no olhar, nas mãos, no corpo.
Em tudo que compõe o ser humano da forma mais complexa e simples que há.

Pulo da gata

Dia desses, enquanto eu me trocava e me alongava e preparava minhas afiadas unhas para o ataque, uma senhorinha beeeem senhorinha me disse que a melhor maneira de conquistar meu "paquera" era ficando pelada para ele...
Adoro a sabedoria que adquirimos com a idade.
Pena que o mercado está tão concorrido.
Times have changed, my fair lady.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Entre memórias e o espelho

Tenho que estudar.
Um copo de café bem cheio para começar.
Tenho que estudar.
Qualquer coisa, pelo menos.
E meus cachorros não param de latir para o barulho dos pedreiros na casa ao lado.
A casa ao lado tem sido meu inferno ultimamente.
Saudade do cheiro de alguém.
Do calor da pele. Da saliva.
Tenho que estudar.
E não quero.
Quero criar memórias mais alegres.

Hoje descobri que o brilhante Sérgio Mello tem um blog.
Eu já imaginava que ele tinha um blog e que deveria ser bom, mas só hoje tive coragem de entrar.
Gostei ainda mais... mais do que eu tinha imaginado.

O Sérgio Mello é um desses caras que carregam algo muito bonito e misterioso no olhar.
É desse tipo de pessoa que a gente simpatiza só de olhar para ele.
Tem carisma.
Nunca troquei palavras relevantes com ele.
Conheço ele naquela profundidade adquirida em piadas de mesa de bar.
Nada além.
Nem sei se ele vai com minha cara.
Mas isso não importa. O que importa é que o cara escreve bem demais e isso, de alguma forma, já é o suficiente.

Visitem:
http://www.espelhotrincado.blogspot.com/

Vai valer a pena. Muito.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O eu lírico das manias

Bem pessoal, como já mencionado anteriormente, tenho muitas manias. Não consigo lembrar de todas elas de uma vez só. Mas lembro com certa frequência de algumas. Portanto, sempre que eu me lembrar de certas manias vou republicar as manias já conhecidas e acrescentar as esquecidas. Vejam aí...

Manias lembradas:
* Mandar e-mails extremamente formais, para tratar de bobeiras, para amigos muito próximos
* Me mandar scraps para quebrar a rotina
* Odiar que estranhos me toquem durante uma conversa e ao mesmo tempo ficar torcendo para que encostem em mim quando falam
* Cantar e dançar quando estou nervosa ou ansiosa
* Publicar minhas manias aqui neste cabaré
* Sentir uma vontade absurda de tocar meus amigos(as) de forma carinhosa e, quando tomo essa liberdade, me condenar pelo "sacrilégio"
* Beijar os ombros/braços de pessoas muito queridas
* Ficar bastante tímida quando falam bem de mim
* Ficar com as maçãs do rosto vermelhas quando estou nervosa/ansiosa/preocupada (sei que isso não é mania, mas poderia ser diferente)
* Ter uma curiosidade incontrolável em relação a filmes pornôs
* Adotar um humor sarcástico quando estou entediada
* Gostar mais de ouvir e conversar com caras/homens do que com meninas/mulheres
* Tentar falar alemão e soltar expressões neste idioma quando estou bêbada
* Colocar os filmes dublados no mute e dublá-los com diálogos surreais

Manias já divulgadas anteriormente:
* Contar meus passos enquanto ando a pé pelas ruas
* Comer somente em mesas organizadas (se não estão assim eu arrumo tudo antes de comer)
* Ter uma ordem pra comer os alimentos e definir a posição certa do prato antes de começar a comer
* Pintar as unhas toda vez de vermelho, sempre da mesma cor, e xingar até minha quinta geração quando elas lascam
* Mastigar tendenciosamente do lado esquerdo
* Espirrar quando estou com sono
* Espirrar quando acordo
* Espirrar quando vou comer algo que gosto muito
* Imaginar as pessoas cagando
* Falar as falas de personagens de filmes antes delas próprias falarem (principalmente quando ainda não assisti ao filme ainda)
* Completar as frases dos outros
* Me apaixonar por trava-linguas
* Não dar satisfações, principalmente quando pedem
* Não terminar as histórias que conto (por preguiça, por me cansar de contar ou porque minha boca não acompanha a velocidade do pensamento)
* Parar de prestar atenção quando a história ou a pessoa me cansa
* Me cansar das pessoas
* Ficar acordada por pura teimosia
* Ler de madrugada
* Beber litros de água de madrugada
* Acordar no meio da noite só para olhar que horas são no relógio (várias vezes durante a noite)
* Ler 2, 3 ou 4 livros ao mesmo tempo
* Acelerar cenas do filme que eu aluguei para assistir sozinha (o suficiente para somente ler as falas)
* Subir as escadas correndo ou somente de dois em dois degraus, toda vez que subo uma escada
* Não conseguir explicar nada e desistir de explicar
* Encarar as pessoas
* Sempre que eu publico um texto aqui ou faço comentário no blog dos outros tenho vontade de apagar porque acho que está uma bosta, que meu coment é desnecessário, mas daí já é tarde demais pro arrependimento
* Quando ando na rua somo todas as placas de carros até chegar em um número só
* Fico enrolando meu cabelo quanto estou nervosa
* Quando gosto muito de algum amigo dou beijos no ombro da pessoa
* Sempre que como algo fico combinando sabores mentalmente
* Quando vou ao mercado fico dançando e cantando pelos corredores
* Entro em todas farmácias que vejo e sou acometida de ataques consumistas
* Me apaixono momentaneamente por todos ruivos que vejo

Está vendo só Duli, cada vez mais esquisita...

***

If you just smile...

Só hoje
me dei conta da força
que seu sorriso
tem sobre minhas
emoções.

Me lembrei hoje daquela risada gostosa que você sempre dá quando conta seus causos...
Me lembrei também do sorriso de lábios cerrados, que eu nunca sei se querem realmente dizer o que seus olhos tentam esconder.
Lembrei que você ri com a diversão de um menino. Apesar de todas suas vivências e maturidade, você carrega a juventude e os sonhos de um menino no peito.
E você não ri só com os lábios. Você sorri com as maçãs do rosto, com o nariz, com o queixo e principalmente com os olhos.
Esse seu sorriso me comove.
Me move lentamente até você.
E me supreende com pensamentos bregas, como esses.

domingo, 20 de abril de 2008

Nostalgia

Família reunida.

Olho para todos e sinto um abraço apertado da minha solidão.

Fico admirada com casais que duram tanto tempo.

E ainda se divertem tanto juntos...

Deve haver ainda algum sentimento ali.

Ou um restinho de lembranças das histórias da juventude.

Como você me quer?

Ouçam: http://www.youtube.com/watch?v=z8DXHWWj5xU

Faces e Fases
Karyme Hass
Composição: Karyme Hass/Paulo Dáfilin/DallAcqua/Carlos Fhabian

Você me quer santa;
E sou meretriz;
Você me quer pura;
Mas eu sou atriz;
Você me quer rara;
Mas sou comum;
Você tem desejos;
Eu não tenho nenhum;
Você me quer doce;
Mas sou puro fel;
Você me quer nua;
Me cubro com véu;
Você me quer Vênus;
Mas sou Plutão;
Você me quer virgem;
Mais eu sou leão;

Querem minhas fases e eu sou como a lua;
Cheia ou minguante, faço sombras na rua;
Cresço quando eu quero, se eu quero nova posso ficar;
Coro minha face, mas imponho a vontade;
Eu me mostro inteira, nunca sou a metade;
Cresço quando eu quero se eu quero nova posso ficar.

Você.

¨¨¨¨¨¨
http://www.youtube.com/watch?v=E_Z3I9ZhYL0

Oi.
Mais uma vez.
Mais uma vez, eu te olhei.
Me ofereci.
E mais uma vez você fingiu que não era com você.
Que não era pra você.
E eu estava pronta.
Toda pronta.
Cabelo, roupa, perfume, pele, pêlos... mãos nervosas.
Atenção dispersa do resto do mundo.
Olhos em você.
E olha... eu tinha opções.
Mas eu já tinha feito minha escolha.
Sei que você vai ler isso aqui.
E vai continuar fingindo que não é com você.
Tudo bem. Não está tudo bem.
Mas eu entendo.
Você fez a sua escolha.

***

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Resumo do dia

Preguiça pela manhã.
Perda da noção do tempo.
Pizza de ontem.
Banho. Perfume. Roupa.
Correria. Ônibus. Caminhada.
Saco de salgadinhos.
Lan House.
Ajuda de desconhecidos.
Dificuldade com despedidas e agradecimentos.
Apego. Celular. Shopping.
DVD-R ou DVD-RW????
Mais caminhada e mais ajuda de desconhecidos.
Ataque de um mendigo. Ele só queria saber onde era o mercado.
Calor. Frio. Calor. Frio.
Correria. Ônibus.
Caminho de casa.
Pai, mãe e bife à milanesa, logo ali na mesa.
Cachorros e suas bolinhas.
Banho. Sono.
Aperto no peito.
Saudade de um beijo. De qualquer beijo. Daquele beijo.
Saudade do beijo que ainda não foi dado nem roubado.
Dorme e sonha com o sábado.
Amanhã tudo pode dar certo.
Sonífera esperança...
Good night.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Big Love

Amo,
Amo,
AMO.

Estou sofrendo de Big Love.
Ando amannnnndo demais...
Amar demais também dói.
Às vezes, parece que vou explodir.
Há um monte de leite quente e pronto para jorrar do meu seio inchado e dolorido, mas falta a criança faminta...
Muita saliva em uma boca que desaprendeu a engolir.
Um berro parado na garganta.
Big love, big love... Big Love.
Comigo sempre foi assim. O nada ou em dobro.
É muita capacidade de amar para uma pessoa só.
Para um corpo miúdo e um peito miúdo assim...
O coração dividido em dois.
O amor fora de foco.

Não é qualquer um que agüenta um amor assim.
É, não é pra qualquer um...

Vão sentir medo. Vai sentir medo.
Eu só queria estar ao lado dele(s).

Melhor deixar assim, guardado.
Só pra mim.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Shoes


Tá chegando a hora de deletar tudo.
Minha futilidade anda ultrapassando os limites. Se é que há limites...
E eu ainda não consegui me lembrar de algo que fizesse valer a pena.
Um dia largo tudo e abro uma floricultura em qualquer cidadezinha do Rio Grande do Sul.
Juro que largo.
Ou então pego minha bolsa e me caso com o sarcasmo daquele cara.
Mas só com o sarcasmo dele.
Estou procurando algo que me lembre que vale a pena...
Ando precisando de colo e sinto vergonha em assumir isso.
Pior do que a vergonha é perceber que não há colo.
Mas para essa carência e todos os problemas não resolvidos, há sempre sapatos.
Sempre sapatos lindos e caros...

Pelas amigas que salvam...

***

Duas frases inspiradas:

"...viver o tempo todo cansa..."

"...a música não pára de tocar,tá no repeat...acho que apertaram o botão de repeat pra minha vida tb"

Lindo, Kel.

http://papillonauvent.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Underneath


***

Foi dado um nó na minha língua.
E eu não consigo nem falar, nem engolir.
O esmalte começou a descascar mais uma vez, só para me lembrar que nada é duradouro e que tudo tem seu preço.
Estou construindo um casulo.
Um casulo de diamante.
Ando aprendendo a dizer nãos e a ser bem mal educada também...
Mas é só para a sobrevivência.
Ando aprendendo a escolher melhor e a manter um pé atrás.
Aprendi já a gostar menos para sofrer menos...
Mas ainda assim me pego gostando mais.
Voltei a ouvir mais e a falar menos.
E tô de saco cheio de ser tudo uma constante troca de quantidades nesse mundo.
Percebi que devia ter sido menos teimosa quando criança e ouvido mais aos conselhos de minha mãe.
Mas eu era uma criança e tudo o que eu conhecia e me importava era o momento. Sempre aquele momento.
Fui criança por tempo demais só porque o tempo me forçou a amadurecer muito cedo.

Eu devia mesmo ter vocação para pirata. A primeira profissão que eu quis ter.
Quando mudei de opinião para ser astronauta fui inocente e boba demais para deixar alguém quebrar minha alma com os dedos dizendo que isso seria impossível.
Eu sempre quis coisas impossíveis.
E sempre deixei as pessoas me convencerem que eram impossíveis.
Faltou malícia, sobrou inocência.
Eu só tinha seis anos.
E nem acreditava mais em papai noel, ou coelhinho da páscoa, ou no natal, ou no amor, ou em fadas...

Aprendi a não acreditar no amor muito cedo.
Vi que não deveria acreditar por tudo que meus olhos presenciaram. Todo aquele sofrimento.
Fui criada por um Don Juan superficial que, depois de me mostrar todos os podres e truques masculinos e depois de eu entender e me humilhar, me rejeitou...

Em algum momento, um par de olhos azuis me marcou profundamente.
Às vezes, ainda me pego procurando em outros o que encontrei naqueles olhos um dia. Me pego me oferecendo também, mas o final dessa história é sempre o mesmo.

Desde criança tive homens que me amaram e me ensinaram coisas, me abriram os olhos e me tornaram precoce. Só para me magoarem depois.

Foi só mais um desabafo. Isso tudo aqui.
Só para dizer que continuo procurando a verdade que encontrei naqueles olhos azuis...

Mas o olhar de um homem não é lugar de se procurar a verdade.


¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

BACCIO_KÜSS_KISS_BESO_BEIJO




E ontem, dia 13 de abril, foi o dia internacional do beijo.





domingo, 13 de abril de 2008

PALPÁVEL

Quero comprar as estrelas do céu...
Quero comprar as estrelas do céu e engolir todo brilho delas.
Quero dançar até o chão desaparecer debaixo das minhas solas...
Até entrar em transe.


O passado não é palpável.

O passado não é palpável.

O passado não é palpável.

***

Apenas Mais Uma De Amor
Lulu Santos
Composição: Lulu Santos / Nelson Motta


Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho isso tão bonito
De ser abstrato baby
A beleza mesmo tão fugaz

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver...
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Diálogo

***

Ele, com os olhos pequenhos e tristes: Você é nova... Vai escrever um livro de 800 páginas e ganhar o mundo.
Ela, com sorriso e sinceridade nos lábios: Eu juro que volto só pra buscar você.


É... meu amor anda me tratando muito bem.


E eu acredito em fadas, acredito.

sábado, 12 de abril de 2008

Conclusões Precipitadas

Porque as pessoas tiram conclusões?
Precipitadas?!
Estão concluindo tudo errado...
Olham e não entendem.
Então, começam a achar coisas!

Esclarecimentos: eu não corro atrás. Principalmente por amor.

Gosto muito que as pessoas sejam livres... quem me conhece sabe disso.

Eu tenho amigos queridos, isso sim. E gosto de ficar perto desses amigos. Poxa! Nada demais... Sabe quando você gosta muito da cia de um amigo e pra se sentir feliz basta dividir um silêncio, um olhar cúmplice, um carinho...

Não se deixem levar pelo que está escrito aqui. Muito do que aparece aqui é fictício. E outros muitos são exclusivamente desabafos do passado. Sentimentos tirados de uma velha gaveta revirada.

Mas gosto da presença dos amigos comentaristas e do público desconhecido mas curioso.

E quanto ao meu "muso inspirador", de nada adiantam as conclusões precipitadas, os achismos, os bedelhos, pois só eu sei o que se passa dentro desse meu peito há muito tempo remoído. Mais um detalhe, quando eu realmente quero/gosto/amo alguém eu ajo de uma forma completamente diferente. Posso dizer que tenho uma forma bastante peculiar de lidar com o amor. E só ele sabe disso.

Bem, talvez nem ele...

Agradeço a visita sempre.

Küsse an Euch alle.

Guten Tag!

F.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Free

Foda-se.
Nunca fui de ficar me escondendo. Não tenho tempo e paciência pra isso.
Refestelem-se.
Assim fica até mais interessante.
Eu vou aprender cozinhar com Jamie Oliver. Vamos fazer frutos do mar em italiano...

Um motivo

Eu andava triste, bem triste.
Mas daí eu aprendi que tristeza é: um homem que conhece a mulher da vida dele, se casa com ela e ela engravida.
Ele assiste o parto da filha dele enquanto a mulher da vida dele morre de aneurisma, devido à força realizada para que aquele bebê pudesse gritar pela sua vinda ao mundo.

B L I N D A D O

Pessoal, me desculpem por aplicar restrições ao blog e obrigar vocês a se logarem aqui.
Mas tô com o saco cheio de ter que deletar comentários de anônimos mal educados.
Às vezes, publico um ou outro, mas a maioria (acreditem, é a maioria) tem que ser deletada.
Fui forçada a me preservar um pouco.
Depois tudo volta ao normal.
A não ser que esse desafeto esteja entre meus afetos... e eu não duvido nem descarto esse fato dada a quantidade de informações que esse "anônimo" tem sobre mim.
Estou desconfiada de algumas pessoas e isso é muito triste...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

E hoje...

É aniversário de casamento dos meus pais.
Completam juntos 26 anos.
Eu tenho 23 anos.
Um casamento que durou mais do que uma vida inteira cheia de histórias.
Um casamento cheio de histórias.
Muitas e muitas superações...
Minha mãe tem 65 anos e meu pai tem 52.
Isso nunca foi empecilho e eles se dão bem pra caramba.
Tô pra ver um casal assim. Ou um cara como meu pai, ou uma mulher como minha mãe.
Na verdade, eles nunca casaram. Nem no civil, nem no religioso.
Namoraram por quase três meses e daí um belo dia meu pai virou para minha mãe e disse: Vamos juntar os trapos? É, morar juntos?
Ela, sem pensar muito, respondeu:
Tá bom.
Os trapos estão juntos até hoje...
Eles também.

E eu não vou mais uma vez falar sobre amor ou romance.
Nem sobre as dificuldades envolvidas.
Mas vou pedir que assistam o vídeo linkado.
http://www.youtube.com/watch?v=LnLVRQCjh8c

Diz Que Fui Por Aí...

Para ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=NNGfxU7PArY

Para ler: Diz Que Fui Por Aí

Fernanda Takai
Composição: Zé Keti / Hortêncio Rocha

Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão debaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela

terça-feira, 8 de abril de 2008

A Cena do Dia

Caminhando pelo centro de sampa, pelos arredores da Rua Miller, enquanto eu despojadamente comprava um sorvete de milho verde num desses carrinhos de rua, passou por mim uma mulher, que deveria ter lá seus 24 anos, vestindo uma dessas saias bem rodadas e curtas na cor preta e uma blusa, também preta, que de tão cavada/curta mais parecia um top.
Eu julguei que talvez ela tivesse uns 24 anos, mesmo aparentando mais. Muito mais.
Quando na verdade ela devia ser bem novinha mesmo. Talvez uns 19, 20 anos. Ou até menos.
Ela era linda. Loira, magrinha, olhos bem claros, cabelos curtos amarrados.
Seria linda se não estivesse com a pele, cor de palmito das pessoas loiras, toda marcada por manchas roxas, vermelhas e cicatrizes rosas, além de marcas cinzas que pareciam uma fuligem bem clarinha. Mas as marcas/cicatrizes não são nada além da história de uma pessoa.
Além das manchas roxas preocupantes e da sujeira espalhadas pelo corpo de pele muito clara, ela carregava olheiras igualmente muito roxas e profundas...
O detalhe que me marcou a ponto de reparar nisso tudo: Ela estava redondamente grávida. Talvez, em torno de 7 meses.
Que impressões a história daquela bela e nova mãe de corpo marcado já estariam gravadas nas memórias sensoriais daquele bebê? Isso ficou martelando na minha cabeça de tal forma que até o sorvete ficou indigesto.
Por fim, o que me revirou o estômago ainda mais e me fez querer mandar o mundo tomar no cu foi o fato de que vi na mão daquela menina loira grávida e vivida um cigarro, desses bem vagabundos e fortes...
Que ela fumava compulsivamente.
Enquanto a vida no centro passava apressada, eu e a grávida nos movíamos em câmera lenta.
Na real, eu nem me movia. Apenas sentia minhas ações, meus pensamentos, meus músculos, meu sangue, minhas palavras caírem lentamente no chão.
Enquanto ela se afastava, ficou ali parada na calçada só uma casca de mim. Só uma carapaça.
Todo meu resto, tudo que era vital em mim escoou pelos canos do esgoto daquela rua.
Sobrou só esse vazio aqui.
Esse vazio e esse medo do que vai ser da vida daquela criança.
E da vida de muitas outras.
De muitas outras pequenas vidas.

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Socorro
Arnaldo Antunes
Composição: Indisponível

http://www.youtube.com/watch?v=xlgsdtLgW3k

Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...

Socorro!
Alguma alma
Mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...

Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate
Nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena
Qualquer coisa!

Qualquer coisa
Que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa
Que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...

Socorro!
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada

Socorro!
Eu já não sinto nada...
Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Nem vontade de chorar
Nem de rir...

Socorro!
Alguma alma
Mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...

Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate
Nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena
Qualquer coisa!

Qualquer coisa
Que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa
Que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Ais e Uis

Gran Turismo 5

Big lançamento do game perto do Big Ben!
Carrões adaptados e um trabalho gráfico impressionante transportam os amantes da velocidade virtual às muito bem representadas ruas de Londres.
Você ainda pode escolher um dos 71 carros maravilhosos entre Ferraris, Nissans, e outros...
Ai, ai. Tenho até palpitações só de imaginar.
Se você também gosta de games e velocidade, e tem mais dinheiro do que eu, pegue ainda hoje seu avião para London, London...

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Volta ao mundo da tocha olímpica - Free Tibet

E foi dada a largada para as manifestações e protestos em prol da libertação do Tibet.
É isso aí galera.
Mesmo que não sejam tomadas grandes medidas, continuem com os manifestos e protestos, porque ainda tem muita gente nesse mundo que precisa ser conscientizada acerca dos podres do Oriente.

À alguém...

O que sinto é simples assim...

"Chovia, chovia, chovia e eu ia indo por dentro da chuva ao encontro dele, sem guarda-chuva nem nada - eu sempre perdia todos pelos bares -, só levava uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Parece falso dito desse jeito, mas bem assim eu ia pelo meio da chuva, uma garrafa de conhaque na mão e um maço de cigarros molhados no bolso. Teve uma hora que eu podia ter tomado um táxi, mas não era muito longe, e se eu tomasse um táxi não poderia comprar cigarros nem conhaque, e eu pensei com força então que seria melhor chegar molhado da chuva, porque aí beberíamos o conhaque, fazia frio, nem tanto frio, mais umidade entrando pelo pano das roupas, pela sola fina esburacada dos sapatos, e fumaríamos beberíamos sem medidas, haveria música, sempre aquelas vozes roucas, aquele sax gemido e o olho dele posto em cima de mim..."

"... não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."

"... ele me esperava, ele me chamava, eu só ia indo porque ele me chamava, eu me atrevia, eu ia além daquele ponto de estar parado, agora pelo caminho de árvores sem folhas e a rua interrompida que eu revia daquele jeito estranho de já ter estado lá sem nunca ter, hesitava mas ia indo, no meio da cidade como um invisível fio saindo da cabeça dele até a minha, quem me via assim molhado não via nosso segredo, via apenas um sujeito molhado sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Era a mim que ele chamava, pelo meio da cidade, puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva..."

"... mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parado naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca."

Trechos de um texto do Caio Fernando Abreu.

domingo, 6 de abril de 2008

Dança do Velhinho

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Aimeusdeus!!!!
Eu quero um marido que não durma. Nunca se possível.
Pois conheço muita gente que gosta de dormir e eu NÃO SUPORTO GENTE QUE DORME. Principalmente em dias chuvosos!!!!
Ai que saco. Gente sem imaginação.

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Outra coisa que eu não suporto é ver o Francisco Cuoco dançando a dança dos famosos.
Detalhe: Dançando mal pá porra!
Pior: nenhum dos convidados tem coragem de tirá-lo dali.

Ele é péssimo!!!! É um velho sem coordenação motora nenhumaaaaaa!!!!!
Não tenho nada contra velhos, mas tenho um certo nojinho de pessoas sem coordenação motora. Talvez porque eu também tenha problemas com a minha coordenação.

Mas ele não cabe ali.
Pode ser bom ator, boa pessoa, queridinho global, pode ser o que ele quiser, mas não dançarino da dança dos famosos.
Daí, porque ele é velhinho todo mundo fica com dó, ele permanece mais um domingo, e sai um outro que está dançando bem!!!!!! Isso não é justo!!!

Gente, velhinho é velhinho, ok, mas não merece dó. Detesto isso de santificar os velhinhos.
Adoro os velhinhos, nunca tratei nenhum mal, muito pelo contrário, tenhos avô e avó, ajudo e trato muito bem sempre que posso todos velhinhos que conheço.
Mas não é porque são velhos que são puros, santos, etc. Eles tiveram toda uma vivência desregrada, como seus netos, e não merecem dóóóó. Caramba!
Respeito aqueles idosos que quando querem dançar vão a um local apropriado, tudo bem... Por mim podem soltar a franga. Mas não participar da dança dos famosos.

Se ele permanecer mais uma semana vou ter que me retirar para gorfar.

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sábado, 5 de abril de 2008

Transparência distorcida

Tem umas coisas passando pela minha janela.
Umas coisinhas passando e perturbando minha concentração.
Estranho.
Minha janela é daquelas que distorcem a imagem em vários quadradinhos.
Não entenderam? Não vou explicar melhor.
Portanto, o que consigo enxergar são monstrinhos passando ali fora.
Passarinhos.
escrevendo isso porque estou sem inspiração.
Normal.
Tenho que encontrar novas paixões.
De qualquer tipo.
Qualquer coisa que me tire da cama de manhã.
Porque foda levantar e não saber mais porquê.
Porque foda querer sair por aí comprando o mundo pra preencher um vazio desse ou de outro mundo. Pior, sem ter dinheiro.
Porque é foda gostar tanto de um cara que gosta tanto de outra.
Foda é ser covarde o suficiente a ponto de nem conseguir mostrar pra ele que gosto e muito dele.
Foda é saber que não teríamos futuro juntos.
Que mesmo que fosse diferente, gastaríamos tudo o que sentimos um pelo outro e este relacionamento terminaria mais uma vez, como muitos outros, muitas vezes.
Triste é imaginar que ele me vê apenas como uma menina.

Que ele é um cara mais velho e eu sou uma menina.

Que ele não vê que eu não sou só mais uma menina.

Uma menina bem sozinha que precisa de um cara assim como ele.

Tenho inveja dos passarinhos. Só porque sabem voar.

E eu tô aqui tentando aprender a voar há uma vida inteira.

E ele tá do outro lado da janela vendo a imagem distorcida dos "monstrinhos" que passam em quadradinhos.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Geralzona

Arrumando,
Arrumando,
Arrumando...

Hoje fui meio que forçada a arrumar meu quarto.
Não, eu não sei ser organizada. Aliás, sou bastante bagunceira e espaçosa.
Definitivamente, não sou pra casar.
Acho interessante as pessoas não entenderem que minha bagunça é confortável.
É no meio da minha bagunça que sempre me encontro. E encontro tudo o que preciso.
Mas uma hora isso tem que mudar.
Se não for por mim, que seja pela harmonia da casa em que moro e pelo bom convívio social com as outras pessoas que habitam a mesma (neste caso e por enquanto, meus pais).

Então estou eu lá, espalhada por todos os cantos do quarto, tentanto transformar tudo o que ocupa estes espaços folgadamente em apenas quatro caixas grandes coloridas que servem também como artigos decorativos.
Arrumaaaaando...

Mas tudo no meu rítmo. Tomando cuidado para não jogar nada importante fora. É que quando me invoco jogo tudo que está na minha frente fora.
Se não tomar cuidado, até os cachorros vão pro lixo.

Então estou separando tudo em pastas de documentos, de lembranças, de coisas da facul que podem ser úteis em algum momento (duvido), livros, apostilas, etc...

Mas até que estou me empolgando com isso. Já decidi que ainda hoje vou arrumar também meu guarda-roupa, vou doar quase todas minhas roupas, vou limpar tudo de fora a fora (como diria uma amiga minha do interiorrrrr).

Minha mãe está logo aqui perto, fazendo barulho. Muito barulho. Batendo portas e panelas.
Deve estar irritada, comigo, com meu cão Bob lá fora, com a desarrumação, com o fato de eu estar "à toa" no computador, com o fato de eu estar desempregada, etc, etc, etc...

Enfim...

Vou voltar pra bagunça, pois ainda falta um mundo de coisas para fazer.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Naturalidade castanha

Passando a visão por cima do meu computador há dois olhos castanhos.
Eu nunca fui dada a gostar ou admirar olhos castanhos, mas essa escuridão misteriosa deles tem me conquistado.
Essa sensação de olhar para eles e não conseguir ler os sentimentos que aqueles olhos tão escuros não revelam.
Esse mistério.
Esse ar malvado.
Acompanhados por uma cabeça coberta por pouco cabelo.
Uma pele bem branca.
Dois olhos apertadinhos, pequeninos, tentando ler as figuras do computador dele.
Lábios remoendo pensamentos aparentemente inteligentes.
Um nariz aristocrático.
E pronto, ele vai embora assim como chegou.
E eu volto àquela rotina de procurar algo interessante para ler na net.
Hoje os olhares me satisfazem. Ando descobrindo que não há nada mais gostoso do que simplesmente olhar para um homem.
Enquanto ele não percebe que está sendo olhado. Com suas manias. Sua espontaneidade. Sua beleza que se revela sutilmente.
Nada de carinha de capa de revista.
Apenas ele ao natural.
Sem notar que está sendo notado.

Voltando ao assunto...

E essa é a semana de celebração da beleza, ou ainda melhor, da falta dessa:

"Mulheres casadas com homens feios são mais felizes!"

http://carapuceiro.zip.net/

"SOBRE O TRIUNFO DA FEIÚRA"

Vão lá. É do brilhante Xico Sá, pessoa com a qual eu nunca falei, mas que sempre esteve na boca do povo.

Declaração

Para aqueles que acompanham isso aqui de perto, pelo amor ou pela dor (rsrsrsrs):

Querido anônimo(a), não precisa ter vergonha de se identificar, pois saber seu nome não vai mudar nada em minha vida.
Fiquei em dúvida em relação ao seu sexo, dada a forma como você escreve. Você precisa resolver essa questão.
Por gentileza, da próxima vez que fizer uma crítica tente, pelo menos, usar argumentos para sustentar a mesma.
Outra questão que você precisa resolver é essa raivinha ou essa invejinha guardada, isso pode fazer mal, criança. Além disso, é feio atacar gratuitamente as pessoas que você não conhece. Sua mamãe não te deu modos?
Apenas alguns esclarecimentos: eu nunca quis ser beat e eu não faço a mínima idéia dessa tal de "roda do parlapa" a qual você se refere, uma vez que eu não frequento rodas.
Agradeço a visita.
Beijinhos.