quinta-feira, 23 de abril de 2009

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Essa semana:

Um filme? O equilibrista.

Uma música? Qualquer uma na voz da Janis Joplin.

Uma descoberta? 3 talentos.

Uma delícia? Rolar pelo chão e cosquinhas não permitidas.

Uma perdição? O tapa na perna.

Uma salvação? A professora de dança, a noite regada por vinho, os amigos e "Felizes para sempre".

Um problema? Amar demais a mesma pessoa há tanto tempo.

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

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A sinceridade é o carinho de uma navalha.

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Frio. Sob o calor abafado de um dia com sol.
Suor em corpo gelado que treme, range e dói de febre.
A impossibilidade de comer agravando o efeito do álcool que penetra e se espalha no sangue.
Ausência de sensações que rompe o contato com os sabores, o cheiro, o calor, o frio, o tato e sabor.
Que rompe qualquer contato.
Ausência de si.

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

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As unhas vermelhas are back.

Mais uma noite de bebidinhas, conversas, cigarros, camisolas nas coxas, insônia e falta de inspiração.

O que importa é que já é quarta.

E eu não faço a mínima idéia do que pode acontecer daqui a pouco.

Tomara que seja tão bom quanto os caras que andam descendo na minha estação de metrô pra tentar falar comigo. E que me olham e me devoram sem se aproximarem.

Me agrada ser devorada. Muito. Mesmo só com o olhar.

Vou me deitar e sonhar com você pelado na minha cama.

Me devorando de todas as formas que você quiser.

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terça-feira, 14 de abril de 2009

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Cansaço...

E algumas doses de uísque na cabeça numa segunda-feira nada fria que passou rápida demais.

Há mais de uma semana que não rolo pelo chão.

Há bem mais de uma semana que não vejo pessoas muito queridas.

Passei em frente ao seu bar de início de semana, mas você não estava lá.

É hora de ir pra cama mocinha, diz a mãe-consciência.

Meias 5/6 nos joelhos pra espantar o frio e camisola na coxa pra lembrar a infância.

Preciso de algo que cause comoção.

Beijo na bochecha é uma delícia, eu confesso.

Sono, vá embora.

Não posso. Tenho uma vida normal demais pra ignorar.

Abracinho, beijinho, bons amigos por perto.

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sábado, 11 de abril de 2009

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Decadente.

É assim que me sinto o tempo inteiro.
Não sei se gostaria que isso fosse diferente.
Não sei se pareço mais ou menos interessante.
Sei que é assim.

Tento me divertir o tempo todo, porque é o que me resta fazer.

Escrevo freneticamente no meu caderno.

Mas escolhi o silêncio. Aprendi a tratar mal algumas pessoas.

Tenho muita saudade e as pessoas gostam de me julgar.

Tenho muita saudade. É verdade.

Gosto muito.

Mas a vida continuou e eu não posso esperar pra sempre.

Mesmo quando o que eu quero é esperar.

Estou fugindo de mim mesma, daquilo que sinto.

Hoje é dia de hostel, de ir pra outro lado da cidade brincar de encantar gringos.

Quem sabe a gente se esbarra por aí.

Ou não.

Uma coisa é certa. Terá muito uísque, muitos cigarros, música ruim e um pouco de inglês.

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