quarta-feira, 12 de maio de 2010













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I’m in love.
I’m in love with the air
With the falling days
With the winter sunny skies
I’m in love with the green green grass
With the smell of the road
And the colors of the fields passing by
I’m in love with the laughs of my many friends
With the tears rolling down my eyes
My luggage is laying by the door
I’m in love and I’m gone

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

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Para ouvir ao som de “After the Curtain” - Beirut














Perdoe-me se eu acredito apenas no amor.
Perdoe se eu entender que os relacionamentos se desgastam.
Perdoe se eu tenho ciúmes apenas da minha arte e não dos seus atos.
Perdoe se eu souber amar mais de um ao mesmo tempo. Se eu quiser me dividir e me subdividir e amar dois, três ou quatro.
Perdoe-me se eu conseguir.
Perdoe se eu não entender suas expectativas. Perdoe minha universalidade.
Mas é que nunca acreditei que o amor tivesse caráter exclusivo.
Perdoe se eu não entender o egoísmo das almas que acreditam nas relações apenas em pares.
Perdoe minha tridimensionalidade, e também as outras dimensões além.
Perdoe essa minha vontade irresistível de me doar ao mundo, ao tudo.
Perdoe esse meu impulso ao precipício.
Perdoe a arte exagerada de meus gestos, de meus olhares, de meus excessos.
Perdoe esse carrossel afetivo onde te perco todas as noites.
Perdoe o fato de que não lhe pertenço. Mas nunca prometi pertencer.