domingo, 29 de julho de 2007

Festa!

Pois é...
Festa em casa... Família reunida... não só a minha, mas a minha e a deles, ou seja, a nossa!
Minha também porque nessa vida nunca podemos separar as pessoas, apenas agregá-las, inserí-las em nosso mundo, por mais exclusivo que este seja ou queira ser... devemos sempre agregar.
Festa e Família deveriam sempre ser escritas com as letras maiúsculas, não só as iniciais mas a palavra inteira, são duas coisas muito importantes na vida de um ser humano... uma pena que alguns não entendem isso e buscam ou acabam separando a Família da Festa... encontrar a FAMÍLIA deveria ser sempre uma FESTA!
E a comida? Os gulosos de plantão devem me entender bem quando digo que a comida é uma das partes mais importantes da festa... as pessoas se reunem com o propósito de se encontrarem, matar a saudade, ver a pessoa querida em seu dia especial, lógico... mas é a comida a razão que faz com que essas pessoas saiam de suas tocas quando o termômetro acusa o tempo de se sustentar em míseros 8ºC... eu não ligo, pois adoro frio e comida, claro.
É muito bom isso de ter a casa cheia... uma delícia... por mim, minha casa estaria sempre cheia...
Mas a casa não é minha, é de meus pais, aliás, eu moro com eles... Mas quando eu tiver meu duplex, na sala, vocês encontrarão uma daquelas geladeiras de cerveja de duas portas que regulam a temperatura sozinhas e tal, uma mesa de sinuca e um piano, e aquelas máquinas de guloseimas que liberam salgadinhos e M&M's, só... Ah! Algumas puffs, um sofá e um divã.
Meu quarto vai ser numa espécie de mezanino, que terá vista para a sala...
Uma parede será pintada psicodelicamente por grafiteiros profissionais, onde será retratado tudo o que amo, do Teatro à Globalização, e Unicórnios. Uma parede será vermelha, porque gosto de cores e coisas intensas e as outras duas paredes (porque um cômodo costuma ter quatro paredes) serão reservadas para notícias de meu agrado, recados e pinturas espontâneas de amigos e visitantes.
Ainda estou pensando em como será o resto da casa... posso simplesmente me mudar com um colchão e ir improvisando.
O engraçado é que, quando tem festas em casa, me sinto mais distante e mais sozinha em relação a tudo que conheço. Que a família não leve isso para um lado pessoal, já peço desculpas, não quero ofender ninguém, até porque isso é muito meu mesmo!
O fato é que me sinto extremamente sozinha, especialmente em aniversários de crianças, no natal, nos almoços de domingo...
É como se eu tivesse perdido uma parte da vida que eu nunca conheci.
Mas vale a pena ficar aqui no meu canto, só ouvindo as risadas altas e longas, os cochichos familiares, os sussurros, os segredos ao lado da mesa de doces, a sátira doce dos problemas tão nossos quanto deles...
É como quando olho no orkut aquele mar de rostos dos meus amigos e/ou conhecidos, tão lindos na foto, com personalidades tão encontadoras, sempre interessantes, tão ali presentes, tão daqui ausentes. Porque é muito fácil parecer interessante no orkut, quero ver parecer interessante quando me olha nos olhos, se conseguir olhar, sem escolher seu melhor ângulo... quaro ver o que vai ter pra me dizer... não importa, continuarei calada, ouvindo os sons da festa.

sábado, 28 de julho de 2007

Minha Pasárgada...

Espaço Parlapatões promove painel da produção de monólogos Mostra tem sete peças de São Paulo e uma do Rio, a maioria delas premiada
Divulgação Henrique Schafer, Prêmio Shell de Teatro (RJ) de melhor ator em 2005, em cena de "Porco" VALMIR SANTOSDA REPORTAG M LOCAL
Com a primeira "Mostra de Solos", de hoje a domingo, o Espaço Parlapatões oferece ao público (cúmplice do intérprete que ocupa a cena sozinho) um painel significativo da produção recente do formato.O monólogo costuma refletir modo de produção mais barato.Daí o pé atrás: precisa de muito talento para dizer a que veio. É chance para ver ou rever espetáculos, em sua maioria premiados. São sete de São Paulo e um convidado do Rio, "A Descoberta das Américas", que abre o evento hoje.Essa adaptação da peça do italiano Dario Fo ("Johan Padan a La Descoverta de La Americhe"), defendida por Julio Adrião e dirigida por Alessandra Vannucci, é exemplo de bem-sucedida recepção do formato. Adrião levou o Prêmio Shell de Teatro de 2005, no Rio, de melhor ator com as desventuras de um "zé ninguém" às voltas com a fogueira da inquisição, a caravela de Colombo, naufrágio e índios antropófagos. Além da palavra, põe em evidência a dramaturgia do corpo. São mínimos os recursos de cenografia, figurinos e luz.Dosagem oposta à de Marat Descartes em "Primeiro Amor", conversão para o palco do romance de Samuel Beckett, sob direção de Georgette Fadel.Shell de melhor ator em SP, em 2006, Descartes surge contido num banco, a narrar uma desalentadora iniciação amorosa.Na quinta-feira, o também premiado Henrique Schafer (Shell SP 2005 de melhor ator) valoriza a expressão física em "O Porco", do francês Raymond Cousse, com direção Antonio Januzelli. Trata da reconstituição de momentos da vida do animal "humanizado" do título: antepassados, família, condição social, desejos etc. São duas as peças de sexta.Mário Bortolotto interpreta "Kerouac", com dramaturgia de Maurício Arruda Mendonça e direção de Fauzi Arap. E Maíra de Andrade protagoniza "Mukhtaran - Ensaios Sob a Guerra", texto e direção de Eugênia Thereza de Andrade.Sábado tem mais jornada dupla. "Horácio", de Heiner Müller, com direção e atuação de Celso Frateschi. E "Prego na Testa", de Eric Bogosian, com o parlapatão Hugo Possolo e direção de Aimar Labaki.Lígia Cortez encerra o evento no domingo, com "A Entrevista", texto de Samir Yazbek e direção de Marcelo Lazzaratto.
MOSTRA DE SOLOSQuando: de hoje a qui., às 21h; sex. e sáb., às 21h e à 0h; e dom., às 20h. Até 29/7Onde: Espaço Parlapatões (pça. Franklin Roosevelt, 158, tel. 3258 4449)Quanto: R$ 15 (preço único)

Meu hoje...

Minhas idéias estão congelando com esse frio... morrendo...
Preciso de pensamentos novos... preciso ir pra rua, mais uma vez.
Me reinventar, renovar, inovar, experimentar... Pra rua Fernanda! Anda atrás de novos conhecimentos e acontecimentos! Bora lá!
Quem quer me acompanhar?
"- Filhinha! Não esquece seu abrigo!" - Grita a vó lá do fundo...
Eu sussurro: Vamos antes que eles acordem e nos prendam embaixo da roda gigante...
O espirito me olha do ombro aos joelhos... nada diz... apenas sorri.
Me dá as mãos... o frio passa... a rua cheia de idéias nos aguarda.
Vambora!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Precoce e tardio...

Por que fui me meter nesse negócio de blog?
Por que só agora?
Por que algo que todos já conhecem e têm?
Por que precoce e tardio?
Porque sim ué...
Porque todos precisam desabafar de alguma forma... e eu escolhi a forma escrita... pois assim nossos pensamentos perdem os freios... rolam ribanceira abaixo... e se perdem paredão acima.
Porque agora é o momento certo... madura e imatura o suficiente oara causar uma polêmica aqui e me alienar de outras por ali.
Porque é barato, simples, exibicionista... a forma mais imparcial de ser intrometida e parcial ou o contrário.
Precoce e tardio porque essa é a contradição que se considera dona de minha vida... como as ampulhetas invisíveis.
Precoce para tantas coisas, em tantos aspectos... e bastante atrasadinha em diversos outros...
Apenas histórias que alguns de vocês já conhecem e que outros de vocês (xeretas!) passarão a conhecer... aqui.
Quem me entende? O coelho de Alice.