"Hoje é domingo
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Chifra a gente
A gente é fraco
Cai no buraco
Buraco é fundo
Acabou o mundo"
A vida poderia continuar simples assim.
Como nos tempos em que eu cantava essa musiquinha sem saber o porque.
Pelo menos teve cordel. Teve Nego bebendo cerveja do meu lado. Ao som de samba de coco.
Volto ao TCC e a à mais uma semana de carência.
Meu aniversário está chegando. Dia 31 para comemorar o 23.
E eu que contava com um aneurisma aos 20, hoje não sei bem o que fazer ou para onde ir.
E meu presente será uma noite de aflições de TCC.
E tudo o que eu queria era um buraco bem fundo para conhecer os desejos da terra. Ficar por lá.
Na suspensão do silêncio.
Eu e mais só eu. Me conhecendo e aprendendo a me respeitar.
Tenho medo de me encarar. Tive certos indícios do que sou e a visão não foi das melhores.
Não sei se aguento a queda ou o coice que vem logo em seguida.
Minha cama de improviso está me chamando.
Mas nem a escolha da tentativa de resistência eu tenho.
Só obrigações.
Uma vida inteira de obrigações.
E o Tim Festival acontecendo. A Bjork cantando.
Pessoas vivendo. A rua me chamando.
Uma vida de acontecimentos e eu tentando cumprir obrigações que nem sei mais se escolhi.
Ando afastada de tudo que mais gosto. Pelo menos sei bem do que gosto.
Gosto da noite. Dos bares. Da música. Da arte em suas diversas formas e segredos.
Gosto mesmo é de teatro e suas vertentes. Gosto de homens.
Gosto de bons livros e bons blogs.
Gosto das vozes de certas pessoas. De trejeitos elegantes. Gosto de sussurros.
Gosto de abraços e tudo que envolva o calor da pele.
Gosto bastante da sinceridade. Nua e crua.
Gosto da ingenuidade do nu. De sua exposição, de sua coragem. Não importa a forma ou a cor.
Ando aprendendo a gostar de dormir. E aprendendo a não querer acordar.
Gosto de crianças sapecas. Gosto de ficar em silêncio.
Gosto em excesso de sampa. Até além do que deveria.
Gosto de beijos em qualquer lugar, da cidade ou do corpo.
Gosto de certos compromissos. De algumas responsabilidades.
Porém ODEIO limites.
domingo, 28 de outubro de 2007
sábado, 27 de outubro de 2007
Quer saber?
ESTOU CAGANDO E ANDANDO PARA TODOS ESTES TEÓRICOS NADA ESTÚPIDOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS.
Estou cagando e andando para qualquer teórico de qualquer merda.
Bando de punheteiros homofóbicos.
Aposto que têm ódio das mulheres...
Aposto que são todos uns brochas...
Aposto que são tão feios que não têm nada melhor para fazer além de formular teorias estúpidas para outro bando de punheteiros menos competentes ficarem apreciando.
Quero que vocês vão à merda! Todos vocês.
A vida não é só isso porra!
Tanta teoria há tanto tempo pensada, formulada, para esse mundinho continuar essa bosta!
Que decepção hein!
E agora, por causa de vocês estou aqui, me fudendo dentro da inércia desses acontecimentos de teorias sem solução.
Vocês foram tão incompetentes que não ajudaram em nada.
Parabéns!
Agora, não exijam nada de mim!
Não sou obrigada atender as expectativas de ninguém!!!!
Menos ainda às suas...
Vocês queriam evolução, aplaudiram a evolução.
Olha aí o tamanho da merda!
Pra ajudar está tocando aqui na atmosfera essa porra desse rock remixado em funk...
De quem foi a idéia brilhante?!
Deve ter sido de algum teórico... ou de algum de seus amiguinhos. Bando de pederastas inválidos!
Graças a vocês estou perdendo todo o tesão pelo meu destino, pela vida.
Muito bem, conseguiram acabar com os sonhos de mais um ser humano.
Ah, mas que ingenuidade a minha. Pode crer! Afinal, este era o objetivo inicial de vocês, não era mesmo?
Acabar com os sonhos dos seres humanos e ficarem rindo, fumando seus charutos, brincando de deuses.
E ainda sou obrigada a perder a aula de teatro.
Foda-se. Preciso voltar ao TCC.
Beijinhos,
F.
Estou cagando e andando para qualquer teórico de qualquer merda.
Bando de punheteiros homofóbicos.
Aposto que têm ódio das mulheres...
Aposto que são todos uns brochas...
Aposto que são tão feios que não têm nada melhor para fazer além de formular teorias estúpidas para outro bando de punheteiros menos competentes ficarem apreciando.
Quero que vocês vão à merda! Todos vocês.
A vida não é só isso porra!
Tanta teoria há tanto tempo pensada, formulada, para esse mundinho continuar essa bosta!
Que decepção hein!
E agora, por causa de vocês estou aqui, me fudendo dentro da inércia desses acontecimentos de teorias sem solução.
Vocês foram tão incompetentes que não ajudaram em nada.
Parabéns!
Agora, não exijam nada de mim!
Não sou obrigada atender as expectativas de ninguém!!!!
Menos ainda às suas...
Vocês queriam evolução, aplaudiram a evolução.
Olha aí o tamanho da merda!
Pra ajudar está tocando aqui na atmosfera essa porra desse rock remixado em funk...
De quem foi a idéia brilhante?!
Deve ter sido de algum teórico... ou de algum de seus amiguinhos. Bando de pederastas inválidos!
Graças a vocês estou perdendo todo o tesão pelo meu destino, pela vida.
Muito bem, conseguiram acabar com os sonhos de mais um ser humano.
Ah, mas que ingenuidade a minha. Pode crer! Afinal, este era o objetivo inicial de vocês, não era mesmo?
Acabar com os sonhos dos seres humanos e ficarem rindo, fumando seus charutos, brincando de deuses.
E ainda sou obrigada a perder a aula de teatro.
Foda-se. Preciso voltar ao TCC.
Beijinhos,
F.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Mastigando pensamentos
Preciso fazer minhas unhas.
Elas estão descascaaaannndo.
Meu cabelo está sujo. Preciso dar um tapinha em mim.
Eu estou desmontaaannndo.
Preciso fazer meu tcc.
Minha vida está desmontaaannndo.
Preciso reagrupar tudo. Eu e minha vida.
Preciso colocar essas duas coisas num mesmo caminho.
Eu e minha vida andamos caminhando separadas ultimamente.
É necessário reagrupar.
Eca! Que expressão mais corporativa.
Eu queria viver como num clipe da Joss Stone, onde todos são felizes e livres. Descabelados e bem vestidos.
Mas aprendi há muito tempo atrás que, apesar da trilha sonora, a vida não é um videoclipe.
Queria viver no coração do Cazuza. Andando sobre precipícios.
Não consigo definir ainda se quero me casar um dia, se vale a pena realmente.
Mas se fosse para escolher eu casaria com Devendra Banhart.
Aquele semi-hippie de maquiagem glam rock nos olhos.
Vegetariano? Que entende as dores do mundo.
A vida deve ser bem fácil do lado dele. Sem cobranças, sem amarras, sem "pré-conceitos", sem mesquinharias ou futilidades. Just love and music baby...
Não consigo mais arcar com minhas responsabilidades. Não sei se cheguei a um limite ou se desandei mesmo. Mas não consigo.
Alguma coisa dentro de mim está solta.
Algum laço desamarrou, arrebentou. Não consigo mais consertar.
É como se eu não conseguisse voltar atrás. E o pior é que não consigo nem me preocupar com isso.
Eu não era assim. Ando me estranhando.
Sem planos. Sem passado, sem futuro.
Algo não encaixa aqui dentro, e eu não consigo identificar qual é a peça.
Não faço planos porque não consigo querer mais nada. Ou ninguém.
- Se não quero mais nada estou satisfeita então? Se estou satisfeita, devo ser feliz. Pois tenho tudo o que quero? Então a felicidade é isso? É não ter mais o que querer. Perder as ambições, os planos? Viver no lado morno da vida? A felicidade é um cotidiano que te aprisiona à falta de novas vontades? A felicidade então é isso?
- Calma Fernanda. Sem pânico. A felicidade não deve ser só isso. Primeiro, porque você ainda não conseguiu definir o que é felicidade para você. Portanto, não sabe se o que tem é a sua felicidade. Segundo, não deve ser algo tão entediante assim. Terceiro, a felicidade não é uma constante. É uma variável influenciada por diversos fatores. Então, não é felicidade o que você tem, é estabilidade.
- Será? Falida desse jeito? Com esse monte de coisas que me afligem? Cadê essa maldita estabilidade?
- Ok, ok... desencana mais uma vez. Palavra inadequada.
- Se não tenho estabilidade, nem felicidade e ainda assim não quero mais nada, sobra essa falta de ambições, qual é meu problema?!
- A mais triste das conclusões querida... você se acomodou. Sinto muito.
- Droga. Juro que tentei evitar. Mas quando achamos nossa zona de conforto é muito difícil ter coragem de sair dela. E daí? Continuo sem saber o que fazer.
- Agora ninguém vai poder te ajudar filhinha...
- Putz... mas é o que tem pra hoje, não é mesmo?
Elas estão descascaaaannndo.
Meu cabelo está sujo. Preciso dar um tapinha em mim.
Eu estou desmontaaannndo.
Preciso fazer meu tcc.
Minha vida está desmontaaannndo.
Preciso reagrupar tudo. Eu e minha vida.
Preciso colocar essas duas coisas num mesmo caminho.
Eu e minha vida andamos caminhando separadas ultimamente.
É necessário reagrupar.
Eca! Que expressão mais corporativa.
Eu queria viver como num clipe da Joss Stone, onde todos são felizes e livres. Descabelados e bem vestidos.
Mas aprendi há muito tempo atrás que, apesar da trilha sonora, a vida não é um videoclipe.
Queria viver no coração do Cazuza. Andando sobre precipícios.
Não consigo definir ainda se quero me casar um dia, se vale a pena realmente.
Mas se fosse para escolher eu casaria com Devendra Banhart.
Aquele semi-hippie de maquiagem glam rock nos olhos.
Vegetariano? Que entende as dores do mundo.
A vida deve ser bem fácil do lado dele. Sem cobranças, sem amarras, sem "pré-conceitos", sem mesquinharias ou futilidades. Just love and music baby...
Não consigo mais arcar com minhas responsabilidades. Não sei se cheguei a um limite ou se desandei mesmo. Mas não consigo.
Alguma coisa dentro de mim está solta.
Algum laço desamarrou, arrebentou. Não consigo mais consertar.
É como se eu não conseguisse voltar atrás. E o pior é que não consigo nem me preocupar com isso.
Eu não era assim. Ando me estranhando.
Sem planos. Sem passado, sem futuro.
Algo não encaixa aqui dentro, e eu não consigo identificar qual é a peça.
Não faço planos porque não consigo querer mais nada. Ou ninguém.
- Se não quero mais nada estou satisfeita então? Se estou satisfeita, devo ser feliz. Pois tenho tudo o que quero? Então a felicidade é isso? É não ter mais o que querer. Perder as ambições, os planos? Viver no lado morno da vida? A felicidade é um cotidiano que te aprisiona à falta de novas vontades? A felicidade então é isso?
- Calma Fernanda. Sem pânico. A felicidade não deve ser só isso. Primeiro, porque você ainda não conseguiu definir o que é felicidade para você. Portanto, não sabe se o que tem é a sua felicidade. Segundo, não deve ser algo tão entediante assim. Terceiro, a felicidade não é uma constante. É uma variável influenciada por diversos fatores. Então, não é felicidade o que você tem, é estabilidade.
- Será? Falida desse jeito? Com esse monte de coisas que me afligem? Cadê essa maldita estabilidade?
- Ok, ok... desencana mais uma vez. Palavra inadequada.
- Se não tenho estabilidade, nem felicidade e ainda assim não quero mais nada, sobra essa falta de ambições, qual é meu problema?!
- A mais triste das conclusões querida... você se acomodou. Sinto muito.
- Droga. Juro que tentei evitar. Mas quando achamos nossa zona de conforto é muito difícil ter coragem de sair dela. E daí? Continuo sem saber o que fazer.
- Agora ninguém vai poder te ajudar filhinha...
- Putz... mas é o que tem pra hoje, não é mesmo?
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
É. Venho me acostumando a esse silêncio.
Essa vida muda de energias.
Sei que uma hora passa. Só não passa agora. Enquanto o presente se faz presente.
Estou cansada dessas vozes conhecidas.
Quero ir pra rua tomar chuva.
Andar pela Paulista à toa.
Beber gotas de veneno paulistano.
Enxergar o cinza do cenário da minha terra.
Sentar no chão do vão livre do Masp, ao léu.
Vestindo um blue jeans confortável.
Quero aquele tempo de tempo de folga para folgar de volta.
Torço para que meus cabelos parem de cair e minhas preocupações parem de brotar.
Quero escrever até sangrar os dedos. Escrever com liberdade, sobre o que eu quiser. Sem satisfações às Instituições.
Quero esse silêncio sim, mas de forma saudável.
Ando buscando um tempo para mim. Para que eu possa marcar um reencontro comigo.
As futilidades andam transbordando. Em todos ambientes.
Já nem consigo mais me cansar.
Vejo que não sou a única a reclamar. Andam reclamando minhas reclamações ultimamente.
As minhas são de eternamente.
E olha que quando eu reclamava ainda me proibiam.
Daí parei de reclamar. Passei só a sentir. Ou melhor, a não sentir.
E agora os outros reclamam.
Cada vez mais a flor da pele e fria.
Uma gota de ácido cai sobre a pele, fere e cria uma outra camada, mais dura. Impenetrável. Insensível.
Ando cultivando dúvidas.
Me agarrando às oportunidades do momento para evitar carências futuras.
Me agarrando ao que aparece hoje para doer menos depois. Evitando qualquer sentimento mal-resolvido.
Curtindo esse vazio de não sei o quê.
As sensações me escapam aos sentidos, pelas mãos, pelos pés, pelos olhos.
Cada fim de semana que finda é contagem regressiva para o início de outro que está prestes a começar.
Correndo contra o tempo. Com essa pressa que não cabe, que não combina.
Que não sabe o que busca.
Dias são labirintos mentais.
A memória não me falha, pois não há mais o que lembrar.
Os pulmões respiram timidamente. Com medo de acabar com o ar.
A voz se altera para disfarçar a rouquidão.
O cabelo ganha ondas para espantar o toque alheio.
Há muito tempo que não sou tocada. Não com carinho.
A pele sempre sente o interesse por detrás do olhar.
Sou um produto que contém substâncias tóxicas.
Continue fugindo querido.
Essa vida muda de energias.
Sei que uma hora passa. Só não passa agora. Enquanto o presente se faz presente.
Estou cansada dessas vozes conhecidas.
Quero ir pra rua tomar chuva.
Andar pela Paulista à toa.
Beber gotas de veneno paulistano.
Enxergar o cinza do cenário da minha terra.
Sentar no chão do vão livre do Masp, ao léu.
Vestindo um blue jeans confortável.
Quero aquele tempo de tempo de folga para folgar de volta.
Torço para que meus cabelos parem de cair e minhas preocupações parem de brotar.
Quero escrever até sangrar os dedos. Escrever com liberdade, sobre o que eu quiser. Sem satisfações às Instituições.
Quero esse silêncio sim, mas de forma saudável.
Ando buscando um tempo para mim. Para que eu possa marcar um reencontro comigo.
As futilidades andam transbordando. Em todos ambientes.
Já nem consigo mais me cansar.
Vejo que não sou a única a reclamar. Andam reclamando minhas reclamações ultimamente.
As minhas são de eternamente.
E olha que quando eu reclamava ainda me proibiam.
Daí parei de reclamar. Passei só a sentir. Ou melhor, a não sentir.
E agora os outros reclamam.
Cada vez mais a flor da pele e fria.
Uma gota de ácido cai sobre a pele, fere e cria uma outra camada, mais dura. Impenetrável. Insensível.
Ando cultivando dúvidas.
Me agarrando às oportunidades do momento para evitar carências futuras.
Me agarrando ao que aparece hoje para doer menos depois. Evitando qualquer sentimento mal-resolvido.
Curtindo esse vazio de não sei o quê.
As sensações me escapam aos sentidos, pelas mãos, pelos pés, pelos olhos.
Cada fim de semana que finda é contagem regressiva para o início de outro que está prestes a começar.
Correndo contra o tempo. Com essa pressa que não cabe, que não combina.
Que não sabe o que busca.
Dias são labirintos mentais.
A memória não me falha, pois não há mais o que lembrar.
Os pulmões respiram timidamente. Com medo de acabar com o ar.
A voz se altera para disfarçar a rouquidão.
O cabelo ganha ondas para espantar o toque alheio.
Há muito tempo que não sou tocada. Não com carinho.
A pele sempre sente o interesse por detrás do olhar.
Sou um produto que contém substâncias tóxicas.
Continue fugindo querido.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Enquanto procuro meu talento encontro o dos outros.
Esse cara vê essa cidade que amo de uma forma
contemporânea e bela.
It suits the city.
O jeito dele é esse. O nome dele é Paulo Stocker.
Peço a permissão dele para expor seu trabalho aqui no blog.
Enquanto vocês passeiam pela Paulista, Augusta, pelas ruas do centro, esse cara se camufla à calçada, asfalto, paredes, prédios, carros, trânsito, pessoas, acontecimentos e caos. Enquanto tudo isso acontece ordinariamente, ele extraordinariamente desenha. Desenha essa massa de acontecimentos, inclusive você que agora é parte da genialidade dele.
Se quiser conhecer um pouco mais dele segue o link:
http://estudandosampa.zip.net/
Agora, toda vez que eu estiver perambulando por aí, vou procurá-lo pelas calçadas inconscientemente e torcer para que em algum momento ele me transforme em uma de suas personagens cotidianas. Ficarei honrada quando isso acontecer.
Muito sucesso Paulo.
Esse cara vê essa cidade que amo de uma forma
contemporânea e bela.
It suits the city.
O jeito dele é esse. O nome dele é Paulo Stocker.
Peço a permissão dele para expor seu trabalho aqui no blog.
Enquanto vocês passeiam pela Paulista, Augusta, pelas ruas do centro, esse cara se camufla à calçada, asfalto, paredes, prédios, carros, trânsito, pessoas, acontecimentos e caos. Enquanto tudo isso acontece ordinariamente, ele extraordinariamente desenha. Desenha essa massa de acontecimentos, inclusive você que agora é parte da genialidade dele.
Se quiser conhecer um pouco mais dele segue o link:
http://estudandosampa.zip.net/
Agora, toda vez que eu estiver perambulando por aí, vou procurá-lo pelas calçadas inconscientemente e torcer para que em algum momento ele me transforme em uma de suas personagens cotidianas. Ficarei honrada quando isso acontecer.
Muito sucesso Paulo.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Centro. Miolo.
Rua Augusta. Podre de Sampa.
"O beijo do lixo na boca do luxo". Ou seria o beijo do luxo na boca do lixo?
Sempre assim.
Décadence avec Élegance.
Meninos-homens de olhos pequenos.
É muito fácil se encantar com alguém de boa aparência.
É o defeito da beleza.
Na Augusta a vida pulsa escancarada.
Muito vaidosa a vida se mostra toda nua. Crua.
Em cada porta uma luz vermelha, embaixo de cada luz um corpo se apresenta.
Tão cruel e nu quanto a vida em são paulo.
Mas esses corpos malandros já não tremem de frio.
Estão habituados às durezas cotidianas.
Não há nada lindo ou de decente nisso. Mas não há nada de indecente também.
São apenas elas que acharam o meio mais econômico de fazer dinheiro.
Usando algo apenas seu. Sem explorar nada além daquilo que elas mesmas possuem.
Pessoas normais. Com bom gosto ou não.
Estão ali. E assim como os mendigos, não podemos fingir que simplesmente não estão.
Na real não somos nada diferentes deles e delas.
Buscamos sim dinheiro, eternamente.
Nos vendemos, nos prostituimos ao meio corporativo sempre que aparece uma perspectiva um pouquinho melhor.
Esmolamos e nos oferecemos por inteiro por amor e ainda não ganhamos nada com isso.
Fazemos tudo isso e, ainda pior, não temos coragem de assumir e ainda adotamos essa posição moralista hipócrita.
Quando exploramos algo, além de nós, exploramos os sentimentos, as idéias e energia dos outros.
Somos cretinos de primeira linhagem.
Na vida profana há muito mais sinceridades do que nos mais altos escalões da sociedade.
Isso vem me dando uma preguiça do ser humano.
Uma preguiça de fazer social. Preguiça de fazer joguinhos.
Esses joguinhos todos têm sempre uma intenção cafajeste por trás.
E nós ainda assim, nos rendemos, nos entregamos, nos vendemos ou compramos.
Estou cansada disso...
Estou cansada dos jogos de paquera, das palavras carinhosas desses caras que só querem aquilo no fim. Ou antes mesmo do começo.
Que querem a mim e além de mim todas as minhas amigas.
Que querem sempre "a garota mais popular ou a mais bonita do baile".
Estou cansada dessas pessoas que se rendem facilmente à beleza.
Estou cansada das atitudes motivadas por interesses. E todas as atitudes têm isso em comum.
Estou cansada desse mundo que se vende e se troca e se entrega e se quebra todas as vezes pelo dinheiro. Pelo sexo. Pelo consumismo. Pelo status. Pelas futilidades.
Estou cansada desses caras e dessas mulheres todos iguais. Fazendo jogos iguais.
E isso está em todos os lugares. Contaminando todos os paladares e ambições. Está entre as pessoas que eu conheço, está entre os intelectuais (todos eles), está dentro da minha família, está na mente e corpo de minhas amigas, está nas aspirações daqueles que gosto.
E não importa aonde eu vá, continuo sentada do lado de fora da roda gigante.
Venho perdendo a capacidade que eu tinha de sonhar, de fazer planos.
Tudo vêm perdendo o sentido gradativamente.
As pessoas têm ambições. As minhas vão e voltam.
Não consigo descobrir meus dons, minha vocação.
A vida vêm sendo simplesmente uma sucessão de dias.
A cada dia tenho vontade de ir mais fundo. Além.
Imagino que seja muito fácil se adquirir um vício. Pois é muito fácil ter uma desculpa ou qualquer algo que te faça esquecer dos problemas, das pressões, das cobranças.
Por isso mesmo me mantenho bem longe dessas coisas.
"Muitas companhias"
Na verdade não tenho nenhuma.
Não há nesse mundo alguém que realmente me acompanhe.
Que me aceite, que se importe.
E eu acho tão fácil aceitar e não cobrar nada de alguém.
Isso me afasta mais ainda da roda gigante.
Isso só faz aumentar ainda mais o deserto cheio de dunas aqui em volta.
Assim, vou me entregando aos pouquinhos e ninguém percebe. Assim é bom porque ninguém condena minha entrega.
Até o dia que eu sumir. Virar areia. Me misturar ao deserto.
Por enquanto não consegui encontrar o meu sentido nesse lugar.
Não faço bem ou mal a ninguém. Não causo grandes emoções. Muito menos grandes paixões.
Não faço ninguém rir. Muito menos chorar.
Por mais que pai e mãe amem eles nunca aceitam, nunca entendem.
Por mais que amigas sejam divertidas juntas e te apóiem elas nunca enxergam o tanto necessário.
Dos homens não vou nem comentar pois a decepção com estes é tão grande que eles foram rebaixados ao posto de simplesmente amigos e objetos úteis esporadicamente.
Perdi meu caminho há muito tempo. Eu tinha 15 anos e nem quero jogar a culpa em ninguém não.
Pois foi ali que eu vi que não valia a pena e foi ali que joguei tudo para o alto.
"Sou joguete do destino".
A vida não pulsa mais em mim. Pulsa apenas na Augusta, no centro, nos textos de certos bebuns brilhantes, pulsa nos palcos dos teatros, no sangue das personagens.
Eu sou só um cavalo, uma mula para tudo isso.
Rua Augusta. Podre de Sampa.
"O beijo do lixo na boca do luxo". Ou seria o beijo do luxo na boca do lixo?
Sempre assim.
Décadence avec Élegance.
Meninos-homens de olhos pequenos.
É muito fácil se encantar com alguém de boa aparência.
É o defeito da beleza.
Na Augusta a vida pulsa escancarada.
Muito vaidosa a vida se mostra toda nua. Crua.
Em cada porta uma luz vermelha, embaixo de cada luz um corpo se apresenta.
Tão cruel e nu quanto a vida em são paulo.
Mas esses corpos malandros já não tremem de frio.
Estão habituados às durezas cotidianas.
Não há nada lindo ou de decente nisso. Mas não há nada de indecente também.
São apenas elas que acharam o meio mais econômico de fazer dinheiro.
Usando algo apenas seu. Sem explorar nada além daquilo que elas mesmas possuem.
Pessoas normais. Com bom gosto ou não.
Estão ali. E assim como os mendigos, não podemos fingir que simplesmente não estão.
Na real não somos nada diferentes deles e delas.
Buscamos sim dinheiro, eternamente.
Nos vendemos, nos prostituimos ao meio corporativo sempre que aparece uma perspectiva um pouquinho melhor.
Esmolamos e nos oferecemos por inteiro por amor e ainda não ganhamos nada com isso.
Fazemos tudo isso e, ainda pior, não temos coragem de assumir e ainda adotamos essa posição moralista hipócrita.
Quando exploramos algo, além de nós, exploramos os sentimentos, as idéias e energia dos outros.
Somos cretinos de primeira linhagem.
Na vida profana há muito mais sinceridades do que nos mais altos escalões da sociedade.
Isso vem me dando uma preguiça do ser humano.
Uma preguiça de fazer social. Preguiça de fazer joguinhos.
Esses joguinhos todos têm sempre uma intenção cafajeste por trás.
E nós ainda assim, nos rendemos, nos entregamos, nos vendemos ou compramos.
Estou cansada disso...
Estou cansada dos jogos de paquera, das palavras carinhosas desses caras que só querem aquilo no fim. Ou antes mesmo do começo.
Que querem a mim e além de mim todas as minhas amigas.
Que querem sempre "a garota mais popular ou a mais bonita do baile".
Estou cansada dessas pessoas que se rendem facilmente à beleza.
Estou cansada das atitudes motivadas por interesses. E todas as atitudes têm isso em comum.
Estou cansada desse mundo que se vende e se troca e se entrega e se quebra todas as vezes pelo dinheiro. Pelo sexo. Pelo consumismo. Pelo status. Pelas futilidades.
Estou cansada desses caras e dessas mulheres todos iguais. Fazendo jogos iguais.
E isso está em todos os lugares. Contaminando todos os paladares e ambições. Está entre as pessoas que eu conheço, está entre os intelectuais (todos eles), está dentro da minha família, está na mente e corpo de minhas amigas, está nas aspirações daqueles que gosto.
E não importa aonde eu vá, continuo sentada do lado de fora da roda gigante.
Venho perdendo a capacidade que eu tinha de sonhar, de fazer planos.
Tudo vêm perdendo o sentido gradativamente.
As pessoas têm ambições. As minhas vão e voltam.
Não consigo descobrir meus dons, minha vocação.
A vida vêm sendo simplesmente uma sucessão de dias.
A cada dia tenho vontade de ir mais fundo. Além.
Imagino que seja muito fácil se adquirir um vício. Pois é muito fácil ter uma desculpa ou qualquer algo que te faça esquecer dos problemas, das pressões, das cobranças.
Por isso mesmo me mantenho bem longe dessas coisas.
"Muitas companhias"
Na verdade não tenho nenhuma.
Não há nesse mundo alguém que realmente me acompanhe.
Que me aceite, que se importe.
E eu acho tão fácil aceitar e não cobrar nada de alguém.
Isso me afasta mais ainda da roda gigante.
Isso só faz aumentar ainda mais o deserto cheio de dunas aqui em volta.
Assim, vou me entregando aos pouquinhos e ninguém percebe. Assim é bom porque ninguém condena minha entrega.
Até o dia que eu sumir. Virar areia. Me misturar ao deserto.
Por enquanto não consegui encontrar o meu sentido nesse lugar.
Não faço bem ou mal a ninguém. Não causo grandes emoções. Muito menos grandes paixões.
Não faço ninguém rir. Muito menos chorar.
Por mais que pai e mãe amem eles nunca aceitam, nunca entendem.
Por mais que amigas sejam divertidas juntas e te apóiem elas nunca enxergam o tanto necessário.
Dos homens não vou nem comentar pois a decepção com estes é tão grande que eles foram rebaixados ao posto de simplesmente amigos e objetos úteis esporadicamente.
Perdi meu caminho há muito tempo. Eu tinha 15 anos e nem quero jogar a culpa em ninguém não.
Pois foi ali que eu vi que não valia a pena e foi ali que joguei tudo para o alto.
"Sou joguete do destino".
A vida não pulsa mais em mim. Pulsa apenas na Augusta, no centro, nos textos de certos bebuns brilhantes, pulsa nos palcos dos teatros, no sangue das personagens.
Eu sou só um cavalo, uma mula para tudo isso.
domingo, 21 de outubro de 2007
Faichecleres.
Os caras são realmente incríveis.
Mais uma vez camarins...
Assistindo a intimidade deles.
Eles são tudo o que cantam.
Mas são homens. E assumem que gostam dessa vida de "rock star".
Tão previsíveis quanto o resto dos homens.
Mas ainda assim interessantíssimos.
Foi legal. Foi normal. Foi Du Caralho!
Conheci pessoas interessantes, engraçadas.
Dancei sem pudores.
Foi no "Inferno".
Um lugar ao qual eu me habituaria facilmente em ir quando me desse na telha.
E mais uma vez essa porra desse blog se torna um diário. Quase um confessionário.
Quase, porque aqui ainda muita coisa é camuflada.
Mas não sou poetisa(!) ou escritora. Não tenho a obrigação de somente produzir coisas lindas, reflexivas, interessantes ou problemáticas.
Até porque mesmo que eu quisesse escrever um livro muitos sabem que os livros que mais vendem têm essa cara de diário.
Mas não sou interessante o suficiente para isso.
Voltando, ontem foi dia de Praça...
A praça estava de ressaca do Satyrianas. O que foi muito bom. Vê-la de volta ao normal.
Ver apenas os conhecidos. Sem flashes e afetações.
Cumprimentar apenas quem eu verdadeiramente gosto. Apesar de eu gostar muito de alguns deles e eles nem me conhecerem direito. Mas algumas pessoas merecem minha admiração. Merecem muita admiração.
Foi tranquilo. Voltei cedo. Estava com minhas amigas.
Se estivesse sozinha eu nem voltava. Se desse sorte ia amanhecer na feira comendo pastel.
Mas tudo a seu tempo.
Meu aniversário é dia 31.
Eu não queria estar sozinha esse dia. Especialmente nesse dia.
Vou comemorar na madrugada que une o dia 1º ao dia 2º. Na praça.
Eu não quero voltar para casa antes do sol. Quero amanhecer no Amistosos em boa cia...
Quero comer pastel na feira. Quero terminar/começar o dia ao lado de alguém que um dia, num futuro bem próximo vai me amar.
Mas essas coisas não se forçam. São espontâneas. Deixa acontecer.
Quero estar bem. Quero me sentir bonita nesse dia.
Quero não precisar voltar dirigindo. Quero ser levada. Para o céu ou para o inferno dele.
Quero ser levada, aprontar muito. Rir muito.
Aproveitar os bons e os maus excessos. E ainda assim ter ele do meu lado.
Não espero nada. Mas seu eu pudesse escolher ou sequer esperar, pediria para ele se apresentar até o dia do meu aniversário. Preciso conhecê-lo ainda.
Espero não decepcioná-lo.
Estou mergulhada no silêncio.
Agora licença que preciso cuidar do meu TCC(sic!)
Os caras são realmente incríveis.
Mais uma vez camarins...
Assistindo a intimidade deles.
Eles são tudo o que cantam.
Mas são homens. E assumem que gostam dessa vida de "rock star".
Tão previsíveis quanto o resto dos homens.
Mas ainda assim interessantíssimos.
Foi legal. Foi normal. Foi Du Caralho!
Conheci pessoas interessantes, engraçadas.
Dancei sem pudores.
Foi no "Inferno".
Um lugar ao qual eu me habituaria facilmente em ir quando me desse na telha.
E mais uma vez essa porra desse blog se torna um diário. Quase um confessionário.
Quase, porque aqui ainda muita coisa é camuflada.
Mas não sou poetisa(!) ou escritora. Não tenho a obrigação de somente produzir coisas lindas, reflexivas, interessantes ou problemáticas.
Até porque mesmo que eu quisesse escrever um livro muitos sabem que os livros que mais vendem têm essa cara de diário.
Mas não sou interessante o suficiente para isso.
Voltando, ontem foi dia de Praça...
A praça estava de ressaca do Satyrianas. O que foi muito bom. Vê-la de volta ao normal.
Ver apenas os conhecidos. Sem flashes e afetações.
Cumprimentar apenas quem eu verdadeiramente gosto. Apesar de eu gostar muito de alguns deles e eles nem me conhecerem direito. Mas algumas pessoas merecem minha admiração. Merecem muita admiração.
Foi tranquilo. Voltei cedo. Estava com minhas amigas.
Se estivesse sozinha eu nem voltava. Se desse sorte ia amanhecer na feira comendo pastel.
Mas tudo a seu tempo.
Meu aniversário é dia 31.
Eu não queria estar sozinha esse dia. Especialmente nesse dia.
Vou comemorar na madrugada que une o dia 1º ao dia 2º. Na praça.
Eu não quero voltar para casa antes do sol. Quero amanhecer no Amistosos em boa cia...
Quero comer pastel na feira. Quero terminar/começar o dia ao lado de alguém que um dia, num futuro bem próximo vai me amar.
Mas essas coisas não se forçam. São espontâneas. Deixa acontecer.
Quero estar bem. Quero me sentir bonita nesse dia.
Quero não precisar voltar dirigindo. Quero ser levada. Para o céu ou para o inferno dele.
Quero ser levada, aprontar muito. Rir muito.
Aproveitar os bons e os maus excessos. E ainda assim ter ele do meu lado.
Não espero nada. Mas seu eu pudesse escolher ou sequer esperar, pediria para ele se apresentar até o dia do meu aniversário. Preciso conhecê-lo ainda.
Espero não decepcioná-lo.
Estou mergulhada no silêncio.
Agora licença que preciso cuidar do meu TCC(sic!)
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Oi.
Eu conheci o Nick.
Não fui na festa de lançamento do livro mas conheci a pessoa dele.
O Nick é um cara muito bacana. Agora entendo porque todo mundo é amigo dele e fala bem dele.
Vou comprar o livro dele. Porque ele me disse: "Leia meu livro e depois vem comentar comigo o que achou". Porque ele me prometeu esses minutos de filosofia de boteco. Coisa que adoro.
Vou comprar o livro dele porque ele é bacana. Muito bacana.
O Carcará fez um desenho. Ele é muito talentoso. Meio perdido às vezes, mas bastante talentoso.
Agora tenho dois novos itens na lista de sonhos de consumo: O "Go" do Nick e um desenho do Carcará.
Porque a vida é assim. Deve-se admiração ao talento de certas pessoas.
Conheci também outros dois caras muito engraçados. O Regis e o Fernando.
Conversas agradáveis. Histórias dignas de seram contadas qualquer outro dia.
Porque hoje estou sem paciência para contar histórias.
Porque hoje é dia de show do Faichecleres... e depois, só Deus sabe.
P.S.: Me desculpem se errei alguns nomes. Mas havia conversas e risadas por todos os lados. E minha atenção estava totalmente dispersa. Distrações interessantes.
Mas foi bastante agradável. Coisa rara. Agradeço os bons momentos.
Hoje terei que voltar lá pois deixei uma conta pindurada...
Que cooooisa mais chata.
Até.
Eu conheci o Nick.
Não fui na festa de lançamento do livro mas conheci a pessoa dele.
O Nick é um cara muito bacana. Agora entendo porque todo mundo é amigo dele e fala bem dele.
Vou comprar o livro dele. Porque ele me disse: "Leia meu livro e depois vem comentar comigo o que achou". Porque ele me prometeu esses minutos de filosofia de boteco. Coisa que adoro.
Vou comprar o livro dele porque ele é bacana. Muito bacana.
O Carcará fez um desenho. Ele é muito talentoso. Meio perdido às vezes, mas bastante talentoso.
Agora tenho dois novos itens na lista de sonhos de consumo: O "Go" do Nick e um desenho do Carcará.
Porque a vida é assim. Deve-se admiração ao talento de certas pessoas.
Conheci também outros dois caras muito engraçados. O Regis e o Fernando.
Conversas agradáveis. Histórias dignas de seram contadas qualquer outro dia.
Porque hoje estou sem paciência para contar histórias.
Porque hoje é dia de show do Faichecleres... e depois, só Deus sabe.
P.S.: Me desculpem se errei alguns nomes. Mas havia conversas e risadas por todos os lados. E minha atenção estava totalmente dispersa. Distrações interessantes.
Mas foi bastante agradável. Coisa rara. Agradeço os bons momentos.
Hoje terei que voltar lá pois deixei uma conta pindurada...
Que cooooisa mais chata.
Até.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Justamente por isso...
Maldito inferno astral!
Rejeitada. Mais uma vez.
I really needed him. I really did.
Eu precisava.
Ele não sabe que se continuar me tratando assim vai me perder pra sempre.
Isso não é difícil de acontecer.
Seu telefone já foi apagado de todas as memórias.
Daqui a pouco meu corpo perde a vontade da sua pele. Não há química no mundo que me faça aceitar esse tipo de tratamento.
Não te aceito mais. Nem me olhe daquele jeito na próxima vez que nos esbarrarmos por aí.
Não atendo mais aos seus chamados.
Meu menino, seu lugar pode ser substituído muito facilmente.
Você é sim doce. Foi um doce. É brando e lindo. E isso não deveria acabar assim. Aliás, não deveria nem ter começado. Principalmente do jeito que começou. Vocês geralmente pecam quando mostram que se importam um pouquinho comigo. Se não se importa, seja claro. Mas, por favor, não me iluda.
Mas vocês não aprendem mesmo, não é?
Eu não aprendo.
Por isso que não me envolvo mais!
Um de vocês já me perdeu.
Você está começando a me perder. Se não fizer nada a tempo, quem não poderá fazer nada serei eu.
Ainda bem que o apego é pequeno. Assim dói só um pouquinho quando resolvo arrancá-los daqui de dentro.
Para me acalmar: falei com um grande amigo hoje.
Acho que ele não sabe o quanto eu o considero.
Até porque ele nunca foi mencionado aqui no blog.
E não deveria ser mencionado. O que sinto por ele está bem além de todos os outros relatos que apareceram aqui.
Temos história sim. Aliás, nossa história não acontece assim de uma vez. Ela se arrasta e sempre me surpreende. O blog nasceu um mês depois que nossa afinidade se estabeleceu.
Tenho sorte que ele mora longe. O apego seria inevitável. Irresistível. Irreversível. Tenho sorte de tê-lo conhecido. Ainda bem que temos pouco contato. Pois de você eu teria muita sede. Eu ia acabar nos estragando.
Não sei se você vai voltar a visitar esse cabaré...
Não sei se vai ler esse texto a tempo. Mas fique sabendo que você é muito especial para mim.
Tenho até medo de assumir isso e estragar o que temos. De ficarmos artificiais. De não termos mais aqueles momentos divertidos de malabares na rua e luz da lua.
Engraçado que... não nos vemos há uns 3 meses? Mas não esqueço de nada daquele dia...
Da breja e do lanche naquela avenida... Do luar. Do meio tempo.
Da despedida na porta da casa da vó. De viajar de volta à realidade de sampa pensando em como você sem perceber tinha mudado toda minha história.
Rejeitada. Mais uma vez.
I really needed him. I really did.
Eu precisava.
Ele não sabe que se continuar me tratando assim vai me perder pra sempre.
Isso não é difícil de acontecer.
Seu telefone já foi apagado de todas as memórias.
Daqui a pouco meu corpo perde a vontade da sua pele. Não há química no mundo que me faça aceitar esse tipo de tratamento.
Não te aceito mais. Nem me olhe daquele jeito na próxima vez que nos esbarrarmos por aí.
Não atendo mais aos seus chamados.
Meu menino, seu lugar pode ser substituído muito facilmente.
Você é sim doce. Foi um doce. É brando e lindo. E isso não deveria acabar assim. Aliás, não deveria nem ter começado. Principalmente do jeito que começou. Vocês geralmente pecam quando mostram que se importam um pouquinho comigo. Se não se importa, seja claro. Mas, por favor, não me iluda.
Mas vocês não aprendem mesmo, não é?
Eu não aprendo.
Por isso que não me envolvo mais!
Um de vocês já me perdeu.
Você está começando a me perder. Se não fizer nada a tempo, quem não poderá fazer nada serei eu.
Ainda bem que o apego é pequeno. Assim dói só um pouquinho quando resolvo arrancá-los daqui de dentro.
Para me acalmar: falei com um grande amigo hoje.
Acho que ele não sabe o quanto eu o considero.
Até porque ele nunca foi mencionado aqui no blog.
E não deveria ser mencionado. O que sinto por ele está bem além de todos os outros relatos que apareceram aqui.
Temos história sim. Aliás, nossa história não acontece assim de uma vez. Ela se arrasta e sempre me surpreende. O blog nasceu um mês depois que nossa afinidade se estabeleceu.
Tenho sorte que ele mora longe. O apego seria inevitável. Irresistível. Irreversível. Tenho sorte de tê-lo conhecido. Ainda bem que temos pouco contato. Pois de você eu teria muita sede. Eu ia acabar nos estragando.
Não sei se você vai voltar a visitar esse cabaré...
Não sei se vai ler esse texto a tempo. Mas fique sabendo que você é muito especial para mim.
Tenho até medo de assumir isso e estragar o que temos. De ficarmos artificiais. De não termos mais aqueles momentos divertidos de malabares na rua e luz da lua.
Engraçado que... não nos vemos há uns 3 meses? Mas não esqueço de nada daquele dia...
Da breja e do lanche naquela avenida... Do luar. Do meio tempo.
Da despedida na porta da casa da vó. De viajar de volta à realidade de sampa pensando em como você sem perceber tinha mudado toda minha história.
"Non, rien de rien"
"Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien"
"Não, nada de nada
Não, eu não lamento nada"
Eu estava aqui. Quieta. Lendo uns blogs com textos lindos.
Lendo a intensidade tão lindamente escrita por essas almas artísticas.
Lembrei-me de mim. Que amo a intensidade.
Lembrei-me de Edith Piaff, a personificação da intensidade.
Ela sim sentia. E por sentir assim extremamente ia até o fim. Se afundava sem medo, sem piedade.
E todos os outros, inclusive eu, somos apenas a imitação disso.
Apenas a inveja misturada com a covardia de ser tudo aquilo que ela foi.
Não me venham com moralismos hipócritas, pois nem disso sou digna.
Enquanto eu lia tive muitas surpresas. Boas.
É engraçado como as pessoas mais grossas são as mais delicadas.
As delicadas, as mais mundanas.
Será isso por que essas pessoas, nós, não nos sentimos a vontade na nossa própria pele?
Precisamos ir cada vez mais, um pouquinho mais fundo?
Nos destruirmos um pouquinho mais todas as vezes?
Sentir um pouco mais para provarmos a nós mesmos que estamos vivos...
Jogar a vida na cara aos tapas...
Arrancar sangue e lágrimas...
Se expor sem medo, sem arrependimentos... para tentar fazer os outros notarem como dói aqui dentro.
Precisamos de colo. Eu preciso de colo.
Minhas unhas vermelhas são a extensão dessa dor e do sangue das feridas abertas.
A mão simboliza a entrega que não acontece. A entrega de um momento que não chega.
As feridas não permitem essa entrega. Minhas unhas sangram.
Peço tapas na cara. Eles riem.
Tapas são toques intensos... Uma forma de cuidado malicioso.
Uma forma de preocupação extrema.
Meu coração vai se desfazendo no vento.
O topo de minha cabeça aberta deixa cair massa encefálica... isso me dá tonturas... Tonterias, besteiras... Assim todos vêem meus pensamentos. Minhas intenções ficam nas calçadas. Poluindo o visual.
Isso causa náusea aos outros.
Eles não aguentam a verdade.
Eu tenho que conviver com ela. E ela grita insandecida. Grita que vai explodir meu juízo.
Grita que vai rasgar meu peito. Vai dar nó nas minhas entranhas.
Vai roubar todas as minhas lágrimas.
Sobra esse vazio que eu não quero.
Minha pele se deforma. Meu rosto se deforma.
Meu corpo enrijecido se entorta.
Fico toda outra. Tensa. Vazia.
É só isso que eles enxergam.
Ninguém desconfia da dor. As aflições só sabem crescer.
O amor diminuir.
Olham e acreditam que está tudo bem. Que não há motivos para tais sentimentos.
A culpa não é de ninguém. Nem minha.
Redemoinho de pensamentos e emoções atordoam tudo o que sou.
Edith estava fudida na vida. Bastou um cara enxergá-la para ela se transformar naquele ser humano grandioso.
Eu também mereço uma chance.
Quero ver é se alguém vai ter a coragem de me enxergar.
Non, je ne regrette rien"
"Não, nada de nada
Não, eu não lamento nada"
Eu estava aqui. Quieta. Lendo uns blogs com textos lindos.
Lendo a intensidade tão lindamente escrita por essas almas artísticas.
Lembrei-me de mim. Que amo a intensidade.
Lembrei-me de Edith Piaff, a personificação da intensidade.
Ela sim sentia. E por sentir assim extremamente ia até o fim. Se afundava sem medo, sem piedade.
E todos os outros, inclusive eu, somos apenas a imitação disso.
Apenas a inveja misturada com a covardia de ser tudo aquilo que ela foi.
Não me venham com moralismos hipócritas, pois nem disso sou digna.
Enquanto eu lia tive muitas surpresas. Boas.
É engraçado como as pessoas mais grossas são as mais delicadas.
As delicadas, as mais mundanas.
Será isso por que essas pessoas, nós, não nos sentimos a vontade na nossa própria pele?
Precisamos ir cada vez mais, um pouquinho mais fundo?
Nos destruirmos um pouquinho mais todas as vezes?
Sentir um pouco mais para provarmos a nós mesmos que estamos vivos...
Jogar a vida na cara aos tapas...
Arrancar sangue e lágrimas...
Se expor sem medo, sem arrependimentos... para tentar fazer os outros notarem como dói aqui dentro.
Precisamos de colo. Eu preciso de colo.
Minhas unhas vermelhas são a extensão dessa dor e do sangue das feridas abertas.
A mão simboliza a entrega que não acontece. A entrega de um momento que não chega.
As feridas não permitem essa entrega. Minhas unhas sangram.
Peço tapas na cara. Eles riem.
Tapas são toques intensos... Uma forma de cuidado malicioso.
Uma forma de preocupação extrema.
Meu coração vai se desfazendo no vento.
O topo de minha cabeça aberta deixa cair massa encefálica... isso me dá tonturas... Tonterias, besteiras... Assim todos vêem meus pensamentos. Minhas intenções ficam nas calçadas. Poluindo o visual.
Isso causa náusea aos outros.
Eles não aguentam a verdade.
Eu tenho que conviver com ela. E ela grita insandecida. Grita que vai explodir meu juízo.
Grita que vai rasgar meu peito. Vai dar nó nas minhas entranhas.
Vai roubar todas as minhas lágrimas.
Sobra esse vazio que eu não quero.
Minha pele se deforma. Meu rosto se deforma.
Meu corpo enrijecido se entorta.
Fico toda outra. Tensa. Vazia.
É só isso que eles enxergam.
Ninguém desconfia da dor. As aflições só sabem crescer.
O amor diminuir.
Olham e acreditam que está tudo bem. Que não há motivos para tais sentimentos.
A culpa não é de ninguém. Nem minha.
Redemoinho de pensamentos e emoções atordoam tudo o que sou.
Edith estava fudida na vida. Bastou um cara enxergá-la para ela se transformar naquele ser humano grandioso.
Eu também mereço uma chance.
Quero ver é se alguém vai ter a coragem de me enxergar.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Cabeça na bandeja
Engraçado... sempre que faço alguma besteira penso em minha mãe.
No quanto ela choraria ao descobrir.
Quinta-feira.
Como sempre aquele frenesi de atividades.
Saí do trampo, fiz as unhas (que agora permanecerão definitivamente vermelhas, ou até eu enjoar), passei em casa, falei com meu pai, comprei roupas, fui ao shopping comprar sapatos, voltei pra casa, jantei pizza com a família no Erich's, voltei pra home, tomei banho, fiz contatos, me arrumei e saí.
Ali começava meu feriado. Dando carona para dois grandes companheiros de aventuras, partimos em direção à Praça Roosevelt.
Chegamos já começando uma noite inspirada por Vitórias Régias, em homenagem à uma amiga dançarina-bailarina-coreógrafa-futura atriz-talento nato-modelo-sangue europeu-macaca-gazela.
Fomos bebendo aquelas bebidinhas e elas tomando conta da gente.
Enquanto isso o amigo argentino sumiu. Enquanto isso conhecemos várias pessoas.
Enquanto isso rolou um temperinho ao lado de grandes caras conhecidos na área, caras que eu admiro muito.
Enquanto isso estavam todos os caras que eu conheço e que me conhecem das mais diversas formas.
Pessoas fantásticas em saraus. Que apareciam e sumiam naturalmente.
Enquanto isso tudo foi se confundindo dentro de minha cabeça.
E quando eu vi já foi porque eu estava beijando meu melhor amigo e nem sou bem o que ele queria. Quando dei por mim, já tinha uma pessoa extra no nosso meio. Tudo lindo, tudo junto em plena praça, em frente ao Parlapatões. E de repente éramos cinco. Compartilhando nós.
Eu, ele e elas, as mais cobiçadas por todos os outros que estavam ali. Pocket show nosso. Naquele momento nos tornamos melhores amigos.
E eu já nem lembrava.
Fui ao banheiro, second pocket show. Meu amigo gritava meu nome na porta e as pessoas gritavam de volta que eu não estava bem. E minha cabeça se descontrolava.
E sei lá. Me lavei e saí mesmo com a maior cara lavada do mundo. Mantendo uma pose de "estou super bem, ninguém viu nada e ai se fizerem qualquer comentário apanham".
Voltamos ao murinho da praça. Comédia total. Aqueles ídolos todos ali encostados. Aquelas figuras de HQ Glam Rock. Os queridos da aldeia. Ali... temperinho com os queridos.
De repente conheço ela. Linda. Total Glam Rock. Total lenda.
Nada de simpatia mas nada de grosseria também.
Amiga da mina do meu cara eterno. Ex do meu cara temporário.
Fico pensando se esse O:\Temp de minha vida viu esse contato em segundo grau com a legendária. O que será que passou pela cabeça dele... Se é que passou alguma coisa.
Meu amigo foi todo cara de pau.
E ela disse que nunca teve a intenção de ser grossa.
Secret: She is not. Delicadeza mesmo. As pessoas que interpretam tudo errado.
Conversamos sobre nada. Daí ela tinha que sair em busca de mais um excesso.
Nós ficamos. Já tinhamos excedido.
As meninas iam e voltavam. Como alucinações.
O meu menino estava do meu lado. Me olhava e pedia para eu parar com tudo aquilo.
Dizia para meus amigos cuidarem de mim. Daí ele tinha que ir embora. Mais um convite. Dessa vez eu estava cansada demais para entender e encarar o convite.
Apareceu o pessoal da Olaria e quando percebi era dia.
O amigo argentino reapareceu do nada. Só quando ele voltou que percebi que estava sumido.
Hora de ir embora galera.
O Parlapatões vazio.
Um tchau atrapalhado a todos e fomos.
Sexta-feira.
Voltamos à praça.
Dessa vez eu e minha amiga. O amigo da noite anterior estava cansado demais.
Isso tudo depois de um dia inteiro de churras com a family.
Revi minha prima linda que agora está namorandinho.
Revi uma antiga amiga. Pessoa maravilhosa que nos ajudou muito nessa segunda noite de Satyrianas.
Vitórias Régias. Samba enquando nada acontecia. Confissões no meio da noite. A mesma galera da noite passada na rua.
Temperinho. Mais uma vez pocket show, dessa vez com direito à aparições de enfermeiras.
Tudo isso sem cair do salto.
A festa de minhas amigas acabou um pouco antes. Uma precisava ir pra casa e a outra precisava levar a primeira. Agradeço e peço desculpas às duas por tudo. Pelo cuidado e pela grosseria. Pelas peripécias.
Essa noite valeu muito a pena. Aconteceu tudo muito rapidamente. E era super cedo.
Mas a madrugada chegou e com ela chegou o Ilustre Nelsinho.
Roubei o momento dele junto aos amigos dele. Roubei ele dos amigos. Compartilhamos conversas, pizza, silêncios e carinhos. Olhares e mãos. Semi-confidências.
Compartilhamos silêncios.
Ele precisava ir. E eu precisava continuar a noite.
Pessoal da Olaria marcando presença. Risadas.
Afinidades. Descobertas. Saudade de algo que não se tem.
Discussões. Revelações. Carência.
A manhã apontando, o ânimo caindo.
Tchau para os amigos. Último abraço da noite. Esperando o amendoim descer goela abaixo.
O abraço. Eu podia ficar ali, naqueles braços para sempre. Ele nem desconfia. Se desconfia faz muito pouco caso.
Mas estou acostumada demais ao pouco caso desses meninos para ligar agora.
Abraço longo. Eu derretennnnndo.
Fui embora. Olhei para trás com esperança de qualquer coisa. Sempre em vão. Seria tão mais legal se eu não olhasse para trás, nunca. Mas sempre olho.
Sábado.
Maratona aula-família-teatro.
Levei todo mundo. Pai, mãe, tio e tia ao teatro. Levei mesmo.
Na porta dou de cara com ele. Vestido todo pela minha fantasia favorita, sem saber.
Lindo e vermelho, como só ele sabe ser.
Aquela cara dele. No olhar a abertura para o abraço. A timidez. O medo do pai e da mãe ficarem perguntando quem é. O medo do constrangimento tão cedo. Mais um desses.
Mais uma vez rimos com a peça. Os caras da Olaria Grandes Bosta são realmente incríveis!
Estão cada vez melhores. E são muito novos. Muito novos mesmo. Tomara que eles não percam a cabeça pelo caminho.
Fim. Aplausos.
Rumo centro. Bronca de pai. Cara fechada.
Só eu não entendi que aquela cara fechada do único homem que me ama nesse mundo era simples vontade de ir para a Praça. Desculpe meu velho, mas você precisa aprender a verbalizar.
Continuo te amando mesmo assim. Espero que você continue me amando do mesmo jeito quando começar a descobrir quem sou realmente.
Cheguei. Essa noite prometi a mim mesma: Coca-Cola.
Já cheguei tarde. Eram umas 3:00 am. O horário de verão comeu meu tempo.
Eu esperando o amigo. Aparece o meu menino. Lindo e brando. Silencioso.
Apenas me olhando. Fazendo apenas isso. E isso, naquele minuto, já me satisfazia.
Ainda bem que ele tinha compromissos. Ia acabar dando merda. Seu olhar ia passar a não me satisfazer mais. É incrível. Dele eu quero sempre mais.
Tomou um gole do meu refri. Olhou no meu olho. Atrevido. Foi abduzido por umas amigas. Sumiu assim como apareceu.
Meu lindo amigo companheiro de aventuras também chegou. E eu estava irritadinha. Não foi um dia fácil. Sorry my friend.
Momento especial: Nelsinho veio me cumprimentar.
"Amo-lo".
Estômago preparado para Vitória Régia lá pelas 4:17 am.
Galera Olaria. O comédia fazendo gracinhas. Ele também é uma gracinha.
Vitória Régia fazendo efeito levíssimo.
Hora de ir embora.
Hora de falar tchau.
Duplo tchau para os favoritos. Primeiro Nelsinho.
Os meninos-amigos-comédias.
O abraço mais esperado da noite. O abraço longo me fez querer ficar. Fiquei por dez minutos.
Depois percebi que ele não é meu e que ficar ali não resolveria em nada essa minha vontade dele.
Tchau! ... de novo
"Abraço longo mais uma vez. Será que só eu sinto isso no calor desse abraço?"
"Ui, preciso ir meninos."
Despedi-me de Nelsinho mais uma vez, porque ele merece todos os meus abraços.
Consegui no pretexto do tchau dar o abraço que eu queria no Super MB.
Super queridos esses caras da Rooooose.
Fomos embora.
Dessa vez não olhei para trás.
Domingo.
Aula de como derrubar seu ego e aceitar isso.
Churras em casa. Family day.
A criançada toda. Meus primos caçulas com suas namoradas. Grrrrrrrrr!
Eu sozinha. Meio perdida. Tentando estar ali em pensamento também. Tentando comer alguma coisa depois de três noites intensas para o estômago.
Todos saem. Ficamos eu, meus pensamentos, minha mãe rodeando, meu pai, tios e o som das bolas e tacos de sinuca lá no fundo.
Meus pensamentos me mandam para a rua.
Banho, perfume, chaves do carro. Amiga a tiracolo.
Mais uma vez chego à Praça.
Vejo ele e percebo que perdi algo para sempre. Uma pena, ele era tão divertido. Tão interessante. Antes de conhecê-lo eu não imaginava que precisava tanto assim dele.
Seria algo em seu timbre de voz? Até agora não decifrei o quê em você me arrematou desse jeito. Não entendi.
Não preciso mais de você. Mas sinto falta de te dar esse carinho que ficou todo aqui guardado. Contido em um espaço no qual não cabe mais. Desculpe eu não saber fazer você deixar eu te dar esse carinho.
Encerramos bem o feriado, com uma peça linda, linda, que valeu por todas que eu perdi nas Satyrianas.
"Cordel de um amor sem fim"
Dentro de um ônibus. Passeando pelo centro. Cortinas, peixeira, vestidos antigos, cantorias em belas vozes. Belo texto. Fim do passeio, fim do texto, fim da peça, fim do dia.
Tudo ali chegava ao fim. Até minha intensidade.
Lição do feriado: O olhar de um homem não é lugar pra se procurar ou encontrar a verdade.
No quanto ela choraria ao descobrir.
Quinta-feira.
Como sempre aquele frenesi de atividades.
Saí do trampo, fiz as unhas (que agora permanecerão definitivamente vermelhas, ou até eu enjoar), passei em casa, falei com meu pai, comprei roupas, fui ao shopping comprar sapatos, voltei pra casa, jantei pizza com a família no Erich's, voltei pra home, tomei banho, fiz contatos, me arrumei e saí.
Ali começava meu feriado. Dando carona para dois grandes companheiros de aventuras, partimos em direção à Praça Roosevelt.
Chegamos já começando uma noite inspirada por Vitórias Régias, em homenagem à uma amiga dançarina-bailarina-coreógrafa-futura atriz-talento nato-modelo-sangue europeu-macaca-gazela.
Fomos bebendo aquelas bebidinhas e elas tomando conta da gente.
Enquanto isso o amigo argentino sumiu. Enquanto isso conhecemos várias pessoas.
Enquanto isso rolou um temperinho ao lado de grandes caras conhecidos na área, caras que eu admiro muito.
Enquanto isso estavam todos os caras que eu conheço e que me conhecem das mais diversas formas.
Pessoas fantásticas em saraus. Que apareciam e sumiam naturalmente.
Enquanto isso tudo foi se confundindo dentro de minha cabeça.
E quando eu vi já foi porque eu estava beijando meu melhor amigo e nem sou bem o que ele queria. Quando dei por mim, já tinha uma pessoa extra no nosso meio. Tudo lindo, tudo junto em plena praça, em frente ao Parlapatões. E de repente éramos cinco. Compartilhando nós.
Eu, ele e elas, as mais cobiçadas por todos os outros que estavam ali. Pocket show nosso. Naquele momento nos tornamos melhores amigos.
E eu já nem lembrava.
Fui ao banheiro, second pocket show. Meu amigo gritava meu nome na porta e as pessoas gritavam de volta que eu não estava bem. E minha cabeça se descontrolava.
E sei lá. Me lavei e saí mesmo com a maior cara lavada do mundo. Mantendo uma pose de "estou super bem, ninguém viu nada e ai se fizerem qualquer comentário apanham".
Voltamos ao murinho da praça. Comédia total. Aqueles ídolos todos ali encostados. Aquelas figuras de HQ Glam Rock. Os queridos da aldeia. Ali... temperinho com os queridos.
De repente conheço ela. Linda. Total Glam Rock. Total lenda.
Nada de simpatia mas nada de grosseria também.
Amiga da mina do meu cara eterno. Ex do meu cara temporário.
Fico pensando se esse O:\Temp de minha vida viu esse contato em segundo grau com a legendária. O que será que passou pela cabeça dele... Se é que passou alguma coisa.
Meu amigo foi todo cara de pau.
E ela disse que nunca teve a intenção de ser grossa.
Secret: She is not. Delicadeza mesmo. As pessoas que interpretam tudo errado.
Conversamos sobre nada. Daí ela tinha que sair em busca de mais um excesso.
Nós ficamos. Já tinhamos excedido.
As meninas iam e voltavam. Como alucinações.
O meu menino estava do meu lado. Me olhava e pedia para eu parar com tudo aquilo.
Dizia para meus amigos cuidarem de mim. Daí ele tinha que ir embora. Mais um convite. Dessa vez eu estava cansada demais para entender e encarar o convite.
Apareceu o pessoal da Olaria e quando percebi era dia.
O amigo argentino reapareceu do nada. Só quando ele voltou que percebi que estava sumido.
Hora de ir embora galera.
O Parlapatões vazio.
Um tchau atrapalhado a todos e fomos.
Sexta-feira.
Voltamos à praça.
Dessa vez eu e minha amiga. O amigo da noite anterior estava cansado demais.
Isso tudo depois de um dia inteiro de churras com a family.
Revi minha prima linda que agora está namorandinho.
Revi uma antiga amiga. Pessoa maravilhosa que nos ajudou muito nessa segunda noite de Satyrianas.
Vitórias Régias. Samba enquando nada acontecia. Confissões no meio da noite. A mesma galera da noite passada na rua.
Temperinho. Mais uma vez pocket show, dessa vez com direito à aparições de enfermeiras.
Tudo isso sem cair do salto.
A festa de minhas amigas acabou um pouco antes. Uma precisava ir pra casa e a outra precisava levar a primeira. Agradeço e peço desculpas às duas por tudo. Pelo cuidado e pela grosseria. Pelas peripécias.
Essa noite valeu muito a pena. Aconteceu tudo muito rapidamente. E era super cedo.
Mas a madrugada chegou e com ela chegou o Ilustre Nelsinho.
Roubei o momento dele junto aos amigos dele. Roubei ele dos amigos. Compartilhamos conversas, pizza, silêncios e carinhos. Olhares e mãos. Semi-confidências.
Compartilhamos silêncios.
Ele precisava ir. E eu precisava continuar a noite.
Pessoal da Olaria marcando presença. Risadas.
Afinidades. Descobertas. Saudade de algo que não se tem.
Discussões. Revelações. Carência.
A manhã apontando, o ânimo caindo.
Tchau para os amigos. Último abraço da noite. Esperando o amendoim descer goela abaixo.
O abraço. Eu podia ficar ali, naqueles braços para sempre. Ele nem desconfia. Se desconfia faz muito pouco caso.
Mas estou acostumada demais ao pouco caso desses meninos para ligar agora.
Abraço longo. Eu derretennnnndo.
Fui embora. Olhei para trás com esperança de qualquer coisa. Sempre em vão. Seria tão mais legal se eu não olhasse para trás, nunca. Mas sempre olho.
Sábado.
Maratona aula-família-teatro.
Levei todo mundo. Pai, mãe, tio e tia ao teatro. Levei mesmo.
Na porta dou de cara com ele. Vestido todo pela minha fantasia favorita, sem saber.
Lindo e vermelho, como só ele sabe ser.
Aquela cara dele. No olhar a abertura para o abraço. A timidez. O medo do pai e da mãe ficarem perguntando quem é. O medo do constrangimento tão cedo. Mais um desses.
Mais uma vez rimos com a peça. Os caras da Olaria Grandes Bosta são realmente incríveis!
Estão cada vez melhores. E são muito novos. Muito novos mesmo. Tomara que eles não percam a cabeça pelo caminho.
Fim. Aplausos.
Rumo centro. Bronca de pai. Cara fechada.
Só eu não entendi que aquela cara fechada do único homem que me ama nesse mundo era simples vontade de ir para a Praça. Desculpe meu velho, mas você precisa aprender a verbalizar.
Continuo te amando mesmo assim. Espero que você continue me amando do mesmo jeito quando começar a descobrir quem sou realmente.
Cheguei. Essa noite prometi a mim mesma: Coca-Cola.
Já cheguei tarde. Eram umas 3:00 am. O horário de verão comeu meu tempo.
Eu esperando o amigo. Aparece o meu menino. Lindo e brando. Silencioso.
Apenas me olhando. Fazendo apenas isso. E isso, naquele minuto, já me satisfazia.
Ainda bem que ele tinha compromissos. Ia acabar dando merda. Seu olhar ia passar a não me satisfazer mais. É incrível. Dele eu quero sempre mais.
Tomou um gole do meu refri. Olhou no meu olho. Atrevido. Foi abduzido por umas amigas. Sumiu assim como apareceu.
Meu lindo amigo companheiro de aventuras também chegou. E eu estava irritadinha. Não foi um dia fácil. Sorry my friend.
Momento especial: Nelsinho veio me cumprimentar.
"Amo-lo".
Estômago preparado para Vitória Régia lá pelas 4:17 am.
Galera Olaria. O comédia fazendo gracinhas. Ele também é uma gracinha.
Vitória Régia fazendo efeito levíssimo.
Hora de ir embora.
Hora de falar tchau.
Duplo tchau para os favoritos. Primeiro Nelsinho.
Os meninos-amigos-comédias.
O abraço mais esperado da noite. O abraço longo me fez querer ficar. Fiquei por dez minutos.
Depois percebi que ele não é meu e que ficar ali não resolveria em nada essa minha vontade dele.
Tchau! ... de novo
"Abraço longo mais uma vez. Será que só eu sinto isso no calor desse abraço?"
"Ui, preciso ir meninos."
Despedi-me de Nelsinho mais uma vez, porque ele merece todos os meus abraços.
Consegui no pretexto do tchau dar o abraço que eu queria no Super MB.
Super queridos esses caras da Rooooose.
Fomos embora.
Dessa vez não olhei para trás.
Domingo.
Aula de como derrubar seu ego e aceitar isso.
Churras em casa. Family day.
A criançada toda. Meus primos caçulas com suas namoradas. Grrrrrrrrr!
Eu sozinha. Meio perdida. Tentando estar ali em pensamento também. Tentando comer alguma coisa depois de três noites intensas para o estômago.
Todos saem. Ficamos eu, meus pensamentos, minha mãe rodeando, meu pai, tios e o som das bolas e tacos de sinuca lá no fundo.
Meus pensamentos me mandam para a rua.
Banho, perfume, chaves do carro. Amiga a tiracolo.
Mais uma vez chego à Praça.
Vejo ele e percebo que perdi algo para sempre. Uma pena, ele era tão divertido. Tão interessante. Antes de conhecê-lo eu não imaginava que precisava tanto assim dele.
Seria algo em seu timbre de voz? Até agora não decifrei o quê em você me arrematou desse jeito. Não entendi.
Não preciso mais de você. Mas sinto falta de te dar esse carinho que ficou todo aqui guardado. Contido em um espaço no qual não cabe mais. Desculpe eu não saber fazer você deixar eu te dar esse carinho.
Encerramos bem o feriado, com uma peça linda, linda, que valeu por todas que eu perdi nas Satyrianas.
"Cordel de um amor sem fim"
Dentro de um ônibus. Passeando pelo centro. Cortinas, peixeira, vestidos antigos, cantorias em belas vozes. Belo texto. Fim do passeio, fim do texto, fim da peça, fim do dia.
Tudo ali chegava ao fim. Até minha intensidade.
Lição do feriado: O olhar de um homem não é lugar pra se procurar ou encontrar a verdade.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Enquanto ela espera...
Vazio.
Pensamentos vãos. Não.
Nem pensamentos vãos.
Vão, buraco, fresta.
Fazendo tipo. Tipo para estes engravatados.
Gravatas. Engravatados fazendo tipo. Social.
Vestidos esvoaçantes. Floridos.
Belos discursos. Montes de palavras reunidas fazendo tipo.
Monte de palavras reunidas de forma coerente para não parecerem incoerentes. Fazendo tipo de texto bonito, de poesia.
O verdadeiro escritor é aquele que cria ou que reune palavras incoerentes fazendo melodia, rima?
Incoerência à flor da pele.
Na pele a incoerência dos poros. Delicadamente reunidos fazendo tipo de pele.
O eu lírico à flor da pele fazendo tipo.
Tipo de eu lírico. Tipo de eu mesma.
A melodia e a poesia soltos no ar. Longe do papel, longe da pena, longe do texto, que faz tipo de poesia.
Essa luz me favorece. Favorece meu eu lírico.
Meu eu lírico não se importa. Só se mostra.
Faz tipo de inspiração. A inspiração faz tipo de beleza.
Para alguns raros a inspiração se mostra verdadeiramente. Estupidamente. Sem fazer tipo.
Ela se apresenta descarada. Nasce e rasga entranhas. Provoca choques. Nas entranhas dos outros.
Os engravatados perdem as gravatas. As mulheres perdem as estribeiras. Minha inspiração perde a beleza. Eu perco as entranhas e o texto perde o tipo, o sentido e a rouquidão.
Pensamentos vãos. Não.
Nem pensamentos vãos.
Vão, buraco, fresta.
Fazendo tipo. Tipo para estes engravatados.
Gravatas. Engravatados fazendo tipo. Social.
Vestidos esvoaçantes. Floridos.
Belos discursos. Montes de palavras reunidas fazendo tipo.
Monte de palavras reunidas de forma coerente para não parecerem incoerentes. Fazendo tipo de texto bonito, de poesia.
O verdadeiro escritor é aquele que cria ou que reune palavras incoerentes fazendo melodia, rima?
Incoerência à flor da pele.
Na pele a incoerência dos poros. Delicadamente reunidos fazendo tipo de pele.
O eu lírico à flor da pele fazendo tipo.
Tipo de eu lírico. Tipo de eu mesma.
A melodia e a poesia soltos no ar. Longe do papel, longe da pena, longe do texto, que faz tipo de poesia.
Essa luz me favorece. Favorece meu eu lírico.
Meu eu lírico não se importa. Só se mostra.
Faz tipo de inspiração. A inspiração faz tipo de beleza.
Para alguns raros a inspiração se mostra verdadeiramente. Estupidamente. Sem fazer tipo.
Ela se apresenta descarada. Nasce e rasga entranhas. Provoca choques. Nas entranhas dos outros.
Os engravatados perdem as gravatas. As mulheres perdem as estribeiras. Minha inspiração perde a beleza. Eu perco as entranhas e o texto perde o tipo, o sentido e a rouquidão.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Extremos
Pare coração. Pode parar de bater agora!
Eu podia ter uma ataque cardíaco agora.
Eu queria ter um ataque cardíaco agora.
Eu quero ter uma parada cardíaca agora!
Muitas vezes por dia esse pensamento me ocorre.
Assim, sem explicação. Só com vontade. Muita vontade.
Acho que falta alguma coisa que me prenda à vida.
Se minha mãe lesse isso ela choraria. Com vontade de me esbofetear.
Ela responderia a isso com um tapa que abriria o lado esquerdo de meu lábio inferior.
Mas é isso. É a verdade. Tenho nada que me prenda a vida.
Lógico. Gosto muito de muitas coisas da vida.
Principalmente dos meus pais. Minha cachorra.
Principalmente do teatro, sem o qual eu não consigo mais imaginar uma vida sendo levada.
Minhas amigas queridas.
Mas ainda assim... sobra esse sentimento. De querer abandonar.
Não tem explicação.
Só não fui embora ainda por dó. Por dó de meus pais.
Eles são muito apegados. Mazelas de filha única.
Não sei o que eles fariam sem mim. Não sei o que sobraria deles sem mim.
Eu também não faria ou seria muito sem eles. Mas ainda assim sobreviveria.
É o curso natural da vida. Perder um filho é sempre mais difícil.
Hoje está um dia bonito lá fora. Eu faria uma última caminhada pela cidade que mais amo.
Escolheria um ponto bem bonito e alto para pular.
Ainda assim, torceria para meu coração parar na queda antes do chão chegar. Isso seria indolor.
Mas não sei se mereço o indolor.
Parada cardíaca. Deve ser o jeito mais fácil esse. O coração parando. Uma dor aguda e ...
Morrer deve ser como tirar uma roupa. Como se livrar de um excesso de peso.
Uma vez li em qualquer lugar que morrer seria como ter um último e mais intenso orgasmo.
Não fiquem chocados. Não precisa ficar com dó de mim.
Não estou em depressão nem nada. Minha vida está cada vez mais maravilhosa.
Desejar que o coração pare em um momento desses é até um grande gesto de ingratidão para/com tudo e todos. Uma grande hipocrisia.
É só que sobra essa falta de apego à vida.
Esse sentimento por um instante. Mais forte que tudo.
Enquanto isso, sinto meu peito arfando, meu coração pulando.
Talvez contra minha vontade.
Acho que sou realmente mais fraca que todos. Vejo aqueles diretores de grandes empresas, engravatados. Grandes cobranças por todos os lados. Tentando manter o controle sobre tudo.
Não é fácil estar em seus lugares. Assim como não é fácil ser mãe solteira aos 16, 18 anos.
Assim como não é fácil viver esmolando por qualquer coisa.
E logo eu, que tenho tudo, quero que dentro do peito algo pare de bater, de incomodar.
Giletes, armas, remédios, asfixias... vários métodos descarados, decepcionantes, previsíveis.
Métodos camuflados como beber, fumar, parar de comer, tudo em exagero e escondido.
Mas tenho pais que gostam demais de mim. Eles tentariam impedir todas as vezes, todas as tentativas, todos os métodos.
E daí, assisto um filminho desgraçado chamado "Dançando no Escuro" sobre uma mulher que não tinha nada nem ninguém, mas tinha uma vontade e alegria de viver filha da puta!
Só pode ser uma desequilibrada. Não sou forte como ela. Não consigo imaginar musicais na minha cabeça o dia inteiro. Pra completar ela fica cega!!
E eu aqui. Inteira. Querendo que o coração pare de incomodar dentro do peito.
Querendo tirar férias definitivas do universo.
Eu podia ter uma ataque cardíaco agora.
Eu queria ter um ataque cardíaco agora.
Eu quero ter uma parada cardíaca agora!
Muitas vezes por dia esse pensamento me ocorre.
Assim, sem explicação. Só com vontade. Muita vontade.
Acho que falta alguma coisa que me prenda à vida.
Se minha mãe lesse isso ela choraria. Com vontade de me esbofetear.
Ela responderia a isso com um tapa que abriria o lado esquerdo de meu lábio inferior.
Mas é isso. É a verdade. Tenho nada que me prenda a vida.
Lógico. Gosto muito de muitas coisas da vida.
Principalmente dos meus pais. Minha cachorra.
Principalmente do teatro, sem o qual eu não consigo mais imaginar uma vida sendo levada.
Minhas amigas queridas.
Mas ainda assim... sobra esse sentimento. De querer abandonar.
Não tem explicação.
Só não fui embora ainda por dó. Por dó de meus pais.
Eles são muito apegados. Mazelas de filha única.
Não sei o que eles fariam sem mim. Não sei o que sobraria deles sem mim.
Eu também não faria ou seria muito sem eles. Mas ainda assim sobreviveria.
É o curso natural da vida. Perder um filho é sempre mais difícil.
Hoje está um dia bonito lá fora. Eu faria uma última caminhada pela cidade que mais amo.
Escolheria um ponto bem bonito e alto para pular.
Ainda assim, torceria para meu coração parar na queda antes do chão chegar. Isso seria indolor.
Mas não sei se mereço o indolor.
Parada cardíaca. Deve ser o jeito mais fácil esse. O coração parando. Uma dor aguda e ...
Morrer deve ser como tirar uma roupa. Como se livrar de um excesso de peso.
Uma vez li em qualquer lugar que morrer seria como ter um último e mais intenso orgasmo.
Não fiquem chocados. Não precisa ficar com dó de mim.
Não estou em depressão nem nada. Minha vida está cada vez mais maravilhosa.
Desejar que o coração pare em um momento desses é até um grande gesto de ingratidão para/com tudo e todos. Uma grande hipocrisia.
É só que sobra essa falta de apego à vida.
Esse sentimento por um instante. Mais forte que tudo.
Enquanto isso, sinto meu peito arfando, meu coração pulando.
Talvez contra minha vontade.
Acho que sou realmente mais fraca que todos. Vejo aqueles diretores de grandes empresas, engravatados. Grandes cobranças por todos os lados. Tentando manter o controle sobre tudo.
Não é fácil estar em seus lugares. Assim como não é fácil ser mãe solteira aos 16, 18 anos.
Assim como não é fácil viver esmolando por qualquer coisa.
E logo eu, que tenho tudo, quero que dentro do peito algo pare de bater, de incomodar.
Giletes, armas, remédios, asfixias... vários métodos descarados, decepcionantes, previsíveis.
Métodos camuflados como beber, fumar, parar de comer, tudo em exagero e escondido.
Mas tenho pais que gostam demais de mim. Eles tentariam impedir todas as vezes, todas as tentativas, todos os métodos.
E daí, assisto um filminho desgraçado chamado "Dançando no Escuro" sobre uma mulher que não tinha nada nem ninguém, mas tinha uma vontade e alegria de viver filha da puta!
Só pode ser uma desequilibrada. Não sou forte como ela. Não consigo imaginar musicais na minha cabeça o dia inteiro. Pra completar ela fica cega!!
E eu aqui. Inteira. Querendo que o coração pare de incomodar dentro do peito.
Querendo tirar férias definitivas do universo.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Esses caras...
E mais uma vez ficamos até amanhecer.
Desta vez, ao lado de um pessoalzinho bem engraçado. A noite foi aproveitada devidamente.
Do jeito que merecíamos.
Há algo de magnético naquela praça. Deve haver algum segredo em sua história.
Pois é lá que acontecem as nossas melhores histórias.
Conheci o ilustre Nelson Peres.
Da imaginação ao papel, do palco ao solo, ele se revelou ainda mais interessante e fantástico.
Se é que é possível ele conseguir ser ainda mais maravilhoso.
Pois ele é.
Foi um encontro, um momento mágico. Cheio de surpresas boas para mim.
Eu e a vodka, ele e a pizza. E foi assim que nos conhecemos.
Nossa conversa fluiu enquanto eu tentava conseguir gelo e ele tentava comer a pizza, toda hora interrompido pelo meu falatório, forçado a falar pelo meu inquérito.
Mas sempre muito simpático, receptivo, paciente, adorável. Afinal, aguentar a tietagem de uma garota de 22 anos não é fácil. Gostei tanto que se eu pudesse pagava a ele todas as cervejas do bar até a noite acabar.
Há algo raro nos olhos de Nelson Peres. Ele é raro. Único.
Ser humano fodástico. Especialíssimo.
Com ele a conversa é garantidamente deliciosa. Há vida nele. Sensibilidade do jeito certo.
Ele é daquelas pessoas que só de olhar te passam uma sensação boa.
Estou pra ver nascer outra pessoa assim. Justamente por isso, não posso perdê-lo de vista.
Sexta-feira tem mais de Nelson.
Lá no Maquinaria. Às 21h. "O Capote".
Quem for sábio irá. Até lá Nelson.
Continuando a noite... Estavam eles lá. Dois dos meus meninos.
O ponto de partida e o causador de tudo.
Ambos bem acompanhados. Por pessoas maravilhosas. Aposto!
Uma delas foi embora cedo. A outra eu acabei conhecendo e simpatizando.
Foi uma experiência boa para eu ver que estou bem assim. Que realmente não preciso deles. Apesar de muitas vezes, pelo menos um pouquinho eu querer eles mais.
Mas acho que essa noite me ajudou a superar tudo sobre eles.
Ao ponto de conseguir aceitar o fato de um deles se interessar e beijar minha amiga Kik's, a incrível.
Justo ele. O triste foi que, isso apenas para mim, ele caiu do pedestal de cara no chão. Mas beleza. O engraçado é que eu não esperaria nenhuma atitude diferente do outro menino meu.
Até já imaginei ele aprontando uma dessas.
É essa memória de um coração calejado por decepções. Cultivando cicatrizes.
Apesar desses fatos todos, não senti os cacos de vidro dentro dos sapatos.
Acho que finalmente estou bem. Mesmo sabendo da existência das cicatrizes. Que se fecham lentamente. Estou bem.
Um acontecimento que não pode deixar de ser mencionado é o aparecimento de um certo alguém por lá.
Um alguém desconhecido por mim. Talvez inédito no ambiente. Na praça.
Quem é esse cara?
Quem é esse cara?
Quem era esse cara de beijo bom?
De cheiro bom... carinho bom.
Que me fez acreditar? Que me convenceu a confiar?
Que me deixou a vontade o suficiente para ser sincera?
Quem é esse cara que realmente estava ali? Que parecia prestar atenção?
Quem é ele que quis segurar minha mão?
Quem é esse cara que faz tudo parecer certo?
Que faz tudo acontecer certo?
Que me faz acreditar que vai dar tudo certo...
Mais um príncipe que vai virar sapo?
Espero que não.
Te espero de braços abertos com aquele abraço do tamanho certo.
Desta vez, ao lado de um pessoalzinho bem engraçado. A noite foi aproveitada devidamente.
Do jeito que merecíamos.
Há algo de magnético naquela praça. Deve haver algum segredo em sua história.
Pois é lá que acontecem as nossas melhores histórias.
Conheci o ilustre Nelson Peres.
Da imaginação ao papel, do palco ao solo, ele se revelou ainda mais interessante e fantástico.
Se é que é possível ele conseguir ser ainda mais maravilhoso.
Pois ele é.
Foi um encontro, um momento mágico. Cheio de surpresas boas para mim.
Eu e a vodka, ele e a pizza. E foi assim que nos conhecemos.
Nossa conversa fluiu enquanto eu tentava conseguir gelo e ele tentava comer a pizza, toda hora interrompido pelo meu falatório, forçado a falar pelo meu inquérito.
Mas sempre muito simpático, receptivo, paciente, adorável. Afinal, aguentar a tietagem de uma garota de 22 anos não é fácil. Gostei tanto que se eu pudesse pagava a ele todas as cervejas do bar até a noite acabar.
Há algo raro nos olhos de Nelson Peres. Ele é raro. Único.
Ser humano fodástico. Especialíssimo.
Com ele a conversa é garantidamente deliciosa. Há vida nele. Sensibilidade do jeito certo.
Ele é daquelas pessoas que só de olhar te passam uma sensação boa.
Estou pra ver nascer outra pessoa assim. Justamente por isso, não posso perdê-lo de vista.
Sexta-feira tem mais de Nelson.
Lá no Maquinaria. Às 21h. "O Capote".
Quem for sábio irá. Até lá Nelson.
Continuando a noite... Estavam eles lá. Dois dos meus meninos.
O ponto de partida e o causador de tudo.
Ambos bem acompanhados. Por pessoas maravilhosas. Aposto!
Uma delas foi embora cedo. A outra eu acabei conhecendo e simpatizando.
Foi uma experiência boa para eu ver que estou bem assim. Que realmente não preciso deles. Apesar de muitas vezes, pelo menos um pouquinho eu querer eles mais.
Mas acho que essa noite me ajudou a superar tudo sobre eles.
Ao ponto de conseguir aceitar o fato de um deles se interessar e beijar minha amiga Kik's, a incrível.
Justo ele. O triste foi que, isso apenas para mim, ele caiu do pedestal de cara no chão. Mas beleza. O engraçado é que eu não esperaria nenhuma atitude diferente do outro menino meu.
Até já imaginei ele aprontando uma dessas.
É essa memória de um coração calejado por decepções. Cultivando cicatrizes.
Apesar desses fatos todos, não senti os cacos de vidro dentro dos sapatos.
Acho que finalmente estou bem. Mesmo sabendo da existência das cicatrizes. Que se fecham lentamente. Estou bem.
Um acontecimento que não pode deixar de ser mencionado é o aparecimento de um certo alguém por lá.
Um alguém desconhecido por mim. Talvez inédito no ambiente. Na praça.
Quem é esse cara?
Quem é esse cara?
Quem era esse cara de beijo bom?
De cheiro bom... carinho bom.
Que me fez acreditar? Que me convenceu a confiar?
Que me deixou a vontade o suficiente para ser sincera?
Quem é esse cara que realmente estava ali? Que parecia prestar atenção?
Quem é ele que quis segurar minha mão?
Quem é esse cara que faz tudo parecer certo?
Que faz tudo acontecer certo?
Que me faz acreditar que vai dar tudo certo...
Mais um príncipe que vai virar sapo?
Espero que não.
Te espero de braços abertos com aquele abraço do tamanho certo.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Possibly Maybe: 2nd Act
A noite não prometia nada. Foi simplesmente acontecendo.
Visita à casa nova de um amigo novo. Ele acaba de se mudar. "Tudibom na casa nova!"
Passeios pela cidade com as amigas e a Cassia Eller. Carro grande e macio.
Tentações na cabeça fazendo as falas perderem os freios. Muitas besteiras ditas.
Decisões apressadas. Volta pra casa e sai de casa em busca de novas aventuras e inspirações.
Chega na praça. Ufa. Agora pode relaxar e aproveitar o momento. Uma breja. Horário de partida programado. Essas programações nunca dão certo.
A saideira virou uma saga. Conseguiram contar até a quinta saideira. Depois a breja simplesmente passou a brotar nos copos.
Reencontros. Pessoas queridas. Presenças ilustres.
Tentações na cabeça descontrolando a imaginação.
E justo quando o corpo dela mais sentia falta do seu, você reaparece.
Galanteios. Perguntas que mostravam delicadezas. Velha amizade reconquistada.
Proposta rápida. Ela conhece o papo e se deixa levar mais uma vez.
Caminham de mãos dadas para espantar o frio. Será só o frio?
Pra matar a saudade... sua pele, seu cheiro, seu gosto, seus movimentos ensinando os dela.
A dor se apresenta. Marcando mais um pouquinho. Dilacerando mais um pouquinho.
Ele, como sempre, brando. Lindo.
Um segredo: o corpo dela já sentia falta do seu há algum tempo.
É essa coisa da pele que ela tem só com você. Delícia.
O lugar não é mais desconhecido. A manhã ameaça chegar.
Roupas jogadas mais uma vez. A timidez começa a fugir.
Não olha mais de soslaio. Encara. Ele a encara de volta. Ambos sorriem.
O conforto continua naquela cama. O aconchego continua em seus braços. Num abraço do tamanho certo.
O telefone toca e estraga tudo.
Essa falta de tempo como sempre. Esse excesso de satisfações. Sensação de que precisa ir embora.
Uma vontade maior a impede de sair dali. Há confiança incerta, talvez indevida. É muito cedo e ela não sabe de nada.
Ela só sabe que ele não é mais desconhecido. É querido.
Ainda há medo. De desagradar, de fazer algo errado. Mas agora ela sabe para onde ir.
O dragão interno é novamente acalmado. Quase domesticado por um instante.
O telefone toca novamente. A rua está chamando. A realidade está chamando.
Ainda incompleto, porém bem melhor agora.
As roupas voltam aos corpos rapidamente. Ela precisa ir embora.
Eles ganham as ruas. Ele acende um cigarro para ele, e outro para ela.
Ele ainda não conhece a saudade que seu corpo causa na pele, nas curvas e pensamentos dela.
O corpo dele ainda guarda um segredo dela. O corpo dela continua marcado por ele.
Hoje eles se falam... a história continua.
Visita à casa nova de um amigo novo. Ele acaba de se mudar. "Tudibom na casa nova!"
Passeios pela cidade com as amigas e a Cassia Eller. Carro grande e macio.
Tentações na cabeça fazendo as falas perderem os freios. Muitas besteiras ditas.
Decisões apressadas. Volta pra casa e sai de casa em busca de novas aventuras e inspirações.
Chega na praça. Ufa. Agora pode relaxar e aproveitar o momento. Uma breja. Horário de partida programado. Essas programações nunca dão certo.
A saideira virou uma saga. Conseguiram contar até a quinta saideira. Depois a breja simplesmente passou a brotar nos copos.
Reencontros. Pessoas queridas. Presenças ilustres.
Tentações na cabeça descontrolando a imaginação.
E justo quando o corpo dela mais sentia falta do seu, você reaparece.
Galanteios. Perguntas que mostravam delicadezas. Velha amizade reconquistada.
Proposta rápida. Ela conhece o papo e se deixa levar mais uma vez.
Caminham de mãos dadas para espantar o frio. Será só o frio?
Pra matar a saudade... sua pele, seu cheiro, seu gosto, seus movimentos ensinando os dela.
A dor se apresenta. Marcando mais um pouquinho. Dilacerando mais um pouquinho.
Ele, como sempre, brando. Lindo.
Um segredo: o corpo dela já sentia falta do seu há algum tempo.
É essa coisa da pele que ela tem só com você. Delícia.
O lugar não é mais desconhecido. A manhã ameaça chegar.
Roupas jogadas mais uma vez. A timidez começa a fugir.
Não olha mais de soslaio. Encara. Ele a encara de volta. Ambos sorriem.
O conforto continua naquela cama. O aconchego continua em seus braços. Num abraço do tamanho certo.
O telefone toca e estraga tudo.
Essa falta de tempo como sempre. Esse excesso de satisfações. Sensação de que precisa ir embora.
Uma vontade maior a impede de sair dali. Há confiança incerta, talvez indevida. É muito cedo e ela não sabe de nada.
Ela só sabe que ele não é mais desconhecido. É querido.
Ainda há medo. De desagradar, de fazer algo errado. Mas agora ela sabe para onde ir.
O dragão interno é novamente acalmado. Quase domesticado por um instante.
O telefone toca novamente. A rua está chamando. A realidade está chamando.
Ainda incompleto, porém bem melhor agora.
As roupas voltam aos corpos rapidamente. Ela precisa ir embora.
Eles ganham as ruas. Ele acende um cigarro para ele, e outro para ela.
Ele ainda não conhece a saudade que seu corpo causa na pele, nas curvas e pensamentos dela.
O corpo dele ainda guarda um segredo dela. O corpo dela continua marcado por ele.
Hoje eles se falam... a história continua.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
The Quidam
Pequenos momentos que nos emprestam alegria... uma música, um beijo inesperado, um café bem forte, um olhar cheio de cumplicidade trocado com um completo estranho, um silêncio todo seu no meio da rua, um ataque de riso, um sussurro, um cigarro... Venenos que invadem nosso cotidiano disfarçados de momentos e se revelam só para nós, enquanto indivíduos... Momentos que só nossos olhos captam... Que transformam a solidão numa dádiva... e viram nostalgia num futuro próximo.
Now I Know
Isso faz sentido agora... mas odeio pensar sobre isso como apenas uma fase.
Fica aqui uma tentativa de eternizar os acontecimentos do ano.
"Enjoy"
i wish: i want to stay here
i wish: this be enough
i wish: i only love you
i wish: simplicity
look at the speed out there
it magnetizes me to it
and i have no fear
i'm only in to this to
enjoy
i wish i'd only look
and didn't have to touch
i wish i'd only smell this
and didn't have to taste
how can i ignore?
this is sex without touching
i'm going to explore
i'm only into this to
"enjoy"
Yeah honey bunny...
I'm only here to enjoy.
Fica aqui uma tentativa de eternizar os acontecimentos do ano.
"Enjoy"
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"enjoy"
Yeah honey bunny...
I'm only here to enjoy.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Sábado: Nos braços de quem devia...
Foi aniversário dele... do querido Super.
Eu estava lá. Falei com ele mas não dei nenhum abraço.
Não paguei nenhuma bebida.
Eu não sabia.
Isso não é desculpa! Eu deveria ter advinhado.
Se eu soubesse não sei se teria coragem de dar o devido abraço.
Tudo bem, ele já estava bem abraçado nos braços de quem devia. Ver isso me fez bem.
"Os brutos também amam"
Eles se amam e não sabem... ou não querem saber. Não admitem e ignoram o fato.
Por que há tanto medo de amar nesse mundo? Será isso tudo medo de rejeição? De perda?
Será medo de cobrança? De prisão?
Não tenho a resposta e estou bem longe dela.
Mas tenho todos esses mesmos medos.
Como diferenciar as paixões do real amor?
As paixões são muito mais divertidas e interessantes que o amor...
Amor é lindo, porém muito brando.
Prefiro a paixão. Mesmo quando amo.
Por que paixão e amor têm que ser coisas distintas?
E se eu me apaixonar eternamente ou me reapaixonar de tempos em tempos pelo cara que amo?
Isso seria ideal.
E se eu somente amá-lo e nada mais? Posso amá-lo e continuar me apaixonando por outros?
E ter tudo o que quero com outros? Com todos?
Não deve haver explicação sobre nada disso. E ainda assim, através dos séculos muitos insistiram e insistem em tentar entender, tentar explicar, tentar sentir.
Não haverá nunca explicação ou controle.
Talvez no mundo de Aldous Huxley... Mas daí é outra história. Depende de criação, influências do meio, condicionamento do ser humano, liberdade e libertinagem, privação do direito de procriar, etc...
Amor deve ser só sexo camuflado pela vontade de procriar com o parceiro ideal dentro dos padrões de evolução física e intelectual humanas. Afinal de contas, só procriamos porque sentimos prazer, porra!
E muitas vezes, nem procriamos. Optamos apenas pelo prazer. Satisfeitos, voltamos para casa sozinhos.
Só Freud explica... isso faz girar o mundo.
Só sei que ando perdendo esse medo... o medo da entrega, o medo de quebrar a cara, o medo da dor.
Sei que dói... e que vai doer toda vez. Sei que vou acabar sempre sozinha.
Guardando cacos de vidro nos sapatos.
Meus pés não vão cicatrizar nunca. Dificilmente ficarão calejados.
Os cortes geralmente são muito profundos.
Sempre dou a eles o direito de não serem cobrados por nada.
Talvez eles queiram ser cobrados.
Dou a eles toda liberdade. Eles a aproveitam bem demais.
Eu fico aqui. Rendida. Só observando eles se refestelarem na liberdade.
Fico livre também. Cansada de ter muito disso. E sem saber o que fazer com essa liberdade toda.
Com a minha e com a deles.
Me jogo de cabeça todas as vezes. Como não sou Luana Piovani eles nunca esperam minha queda de braços abertos. Raramente estão lá embaixo.
Os cacos de vidro se espalham e passeiam por dentro de minhas roupas.
Meu corpo fica inteirinho cortado.
Depois dos acontecimentos do mês de agosto, descobri que perdi o medo.
Descobri que vou continuar me jogando de cabeça. Me estourando inteira na queda.
Até encontrar algum corajoso que me ampare lá embaixo ou que pule comigo, segurando minha mão.
Em um momento, assisti os dois saindo juntos da praça. Abraçados. Cena rara.
Foi lindo. Tive vontade de fazer uma mágica por eles e por todos os amantes do mundo.
Mas como não sou cupido ou fada...
Ela vai continuar não aprendendo e ele vai continuar se protegendo.
Eu... continuarei cultivando os cacos de vidro dentro dos sapatos.
Eu estava lá. Falei com ele mas não dei nenhum abraço.
Não paguei nenhuma bebida.
Eu não sabia.
Isso não é desculpa! Eu deveria ter advinhado.
Se eu soubesse não sei se teria coragem de dar o devido abraço.
Tudo bem, ele já estava bem abraçado nos braços de quem devia. Ver isso me fez bem.
"Os brutos também amam"
Eles se amam e não sabem... ou não querem saber. Não admitem e ignoram o fato.
Por que há tanto medo de amar nesse mundo? Será isso tudo medo de rejeição? De perda?
Será medo de cobrança? De prisão?
Não tenho a resposta e estou bem longe dela.
Mas tenho todos esses mesmos medos.
Como diferenciar as paixões do real amor?
As paixões são muito mais divertidas e interessantes que o amor...
Amor é lindo, porém muito brando.
Prefiro a paixão. Mesmo quando amo.
Por que paixão e amor têm que ser coisas distintas?
E se eu me apaixonar eternamente ou me reapaixonar de tempos em tempos pelo cara que amo?
Isso seria ideal.
E se eu somente amá-lo e nada mais? Posso amá-lo e continuar me apaixonando por outros?
E ter tudo o que quero com outros? Com todos?
Não deve haver explicação sobre nada disso. E ainda assim, através dos séculos muitos insistiram e insistem em tentar entender, tentar explicar, tentar sentir.
Não haverá nunca explicação ou controle.
Talvez no mundo de Aldous Huxley... Mas daí é outra história. Depende de criação, influências do meio, condicionamento do ser humano, liberdade e libertinagem, privação do direito de procriar, etc...
Amor deve ser só sexo camuflado pela vontade de procriar com o parceiro ideal dentro dos padrões de evolução física e intelectual humanas. Afinal de contas, só procriamos porque sentimos prazer, porra!
E muitas vezes, nem procriamos. Optamos apenas pelo prazer. Satisfeitos, voltamos para casa sozinhos.
Só Freud explica... isso faz girar o mundo.
Só sei que ando perdendo esse medo... o medo da entrega, o medo de quebrar a cara, o medo da dor.
Sei que dói... e que vai doer toda vez. Sei que vou acabar sempre sozinha.
Guardando cacos de vidro nos sapatos.
Meus pés não vão cicatrizar nunca. Dificilmente ficarão calejados.
Os cortes geralmente são muito profundos.
Sempre dou a eles o direito de não serem cobrados por nada.
Talvez eles queiram ser cobrados.
Dou a eles toda liberdade. Eles a aproveitam bem demais.
Eu fico aqui. Rendida. Só observando eles se refestelarem na liberdade.
Fico livre também. Cansada de ter muito disso. E sem saber o que fazer com essa liberdade toda.
Com a minha e com a deles.
Me jogo de cabeça todas as vezes. Como não sou Luana Piovani eles nunca esperam minha queda de braços abertos. Raramente estão lá embaixo.
Os cacos de vidro se espalham e passeiam por dentro de minhas roupas.
Meu corpo fica inteirinho cortado.
Depois dos acontecimentos do mês de agosto, descobri que perdi o medo.
Descobri que vou continuar me jogando de cabeça. Me estourando inteira na queda.
Até encontrar algum corajoso que me ampare lá embaixo ou que pule comigo, segurando minha mão.
Em um momento, assisti os dois saindo juntos da praça. Abraçados. Cena rara.
Foi lindo. Tive vontade de fazer uma mágica por eles e por todos os amantes do mundo.
Mas como não sou cupido ou fada...
Ela vai continuar não aprendendo e ele vai continuar se protegendo.
Eu... continuarei cultivando os cacos de vidro dentro dos sapatos.
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