Olhando para o computador ela passa a mão nos ombros… em sua mão esquerda aparece um fio de cabelo ruivo.
Detalhe: ela não é ruiva… o fio a faz lembrar de um certo ruivo…
Ela, emocionada, torce que aquele fio seja um sinal do destino, de que o mundo finalmente começa a conspirar a seu favor, e acaba beijando o solitário fio de cabelo ruivo…
Em seguida, ela aconchega o delicado fio de fogo em meio a seus seios, imaginando todo o amor que dali poderia ser doado ao dono imaginário do cabelo ruivo… o fio de cabelo dança e acaricia sua pele embaixo da blusa. Sua imaginação pega fogo… bem no meio do expediente.
Ela imagina as tardes incandescentes que poderia passar ao lado do ruivo igualmente incandescente… ela tenta, mas não consegue esconder um riso malicioso que umedece seus lábios… sua pele arde, suas têmporas queimam, sua mente insandece…
O telefone a traz de volta a realidade.
3 comentários:
Odeio qdo o telefone toca e me atrapalha! rsrsrsr, mas quem era? bricnadeira! Amiga, texto lindo, suave e profundo. Conta, mas não revela. Mantém o mistério e a privacidade. Amei! Eu conhece esse ser, hein? Eu acredito em destino e olha, tenho a intuição q está ao seu favor!
te adoooro
beijos
Agora fudeu.
Oieee,Fê!!!
É a Raquel do teatro!
Qdo vc passou o link do seu blog pelo orkut,fiquei curiosa pra ler,adoro blogs,mas não qualquer tipo de blog,gosto dos blogs iguais ao seu,com textos maravilhosos,bem escritos,que passam sentimentos.
Adorei o texto de hj...concordo com sua amiga,ele é "suave e profundo".Mto bom!
Bjokas!
Te adoro!
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