Estou perdida...
Depois que montei isso aqui não consigo mais parar de escrever.
Não consigo mais passar um dia sem pelo menos rascunhar algo... em qualquer horário, qualquer lugar... mesmo que meus pensamentos não sejam publicados, a escrita se fez sempre presente.
Estou ficando viciada...
Acordo no meio da noite com a cabeça cheia de acontecimentos, de reflexões, de aflições... ainda bem que o sono me segura na cama.
Tenho vontade de escrever o tempo todo, sobre tudo!
De escrever tudo sobre tudo... de rasgar o verbo e nem ligar se minha família vai ler, se alguém vai ler... por enquanto, os valores muito bem impostos em minha educação têm me segurado. Só isso me impede de transformar isso aqui num "Secrets" ou "100 escovadas antes de ir para a cama", ou qualquer outra coisa do gênero.
O problema é que descobri que posso ter confissões e análises ainda piores do que as delas...
Mas não quero que isso vire um diário.
É bom que vocês continuem conhecendo apenas a minha interpretação (da forma mais leve) dos fatos.
Freneticamente... vou escrevendo a vida... que eu nem sei se é minha.
Intensamente... vou vivendo os fatos.
Sigo desenhando esse rascunho, desenvolvendo essa novela.
Cuidado... vocês são meus personagens. Se eu resolver pular do prédio vocês estarão todos acabados.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
O frio que sinto hoje é seu
Já faz nove anos...
E eu descobri hoje que ainda te amo.
Descobri hoje que todas as vezes que chorei por alguém, era por você que eu chorava.
Todas as vezes que eu pensava que amava alguém, era você que eu amava.
Todas as vezes que eu senti qualquer sentimento, eram reações a todas as impressões causadas pelos seus pensamentos... pelas suas palavras... pelos seus gestos... pelos seus olhares.
Isso há nove anos.
Todas as minhas reações aos outros, são reações contidas por você, reservadas a você.
Tenho um sentimento mal resolvido, mal começado, mal terminado.
Como você conseguiu me marcar assim? Por tanto tempo?
Recebi hoje uma mensagem de um amigo meu dizendo que eu estou conseguindo abrir meu coração aqui... finalmente conseguindo me libertar.
Mas posso saber quem foi que disse que tenho um coração?
Eu achava que a vida me tivesse arrancado esse coração, ou o reduzido a pó.
Mas foi você, que há nove anos atrás, o roubou...
O frio que sinto hoje é seu.
E eu descobri hoje que ainda te amo.
Descobri hoje que todas as vezes que chorei por alguém, era por você que eu chorava.
Todas as vezes que eu pensava que amava alguém, era você que eu amava.
Todas as vezes que eu senti qualquer sentimento, eram reações a todas as impressões causadas pelos seus pensamentos... pelas suas palavras... pelos seus gestos... pelos seus olhares.
Isso há nove anos.
Todas as minhas reações aos outros, são reações contidas por você, reservadas a você.
Tenho um sentimento mal resolvido, mal começado, mal terminado.
Como você conseguiu me marcar assim? Por tanto tempo?
Recebi hoje uma mensagem de um amigo meu dizendo que eu estou conseguindo abrir meu coração aqui... finalmente conseguindo me libertar.
Mas posso saber quem foi que disse que tenho um coração?
Eu achava que a vida me tivesse arrancado esse coração, ou o reduzido a pó.
Mas foi você, que há nove anos atrás, o roubou...
O frio que sinto hoje é seu.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Crime sem culpados
Não, eu nunca dormi no calor dos seus braços.
Eu já estava até considerando a idéia de virar lésbica...
Após tantas decepções era só o que me restava.
Mas daí você apareceu... com aquele humor leve e ácido... chegou todo dono de mim, na frente de todos.
E eu me submeti, me entreguei, gostei do seu calor, do seu cheiro, do seu sono, da sua liberdade. Você tem me cativado lentamente, e nem sabe como isso pode ser perigoso.
Mas não é culpa sua, não é mesmo?
Você só estava ali... numa boa.
É tão bonito te ver assim tão livre, tão do mundo, tão intenso, que tenho medo de estragar.
Por favor, não me deixe te estragar. Não se aproxime mais, não me cative mais... assim vai ficar muito perigoso, muito difícil.
É duro admitir isso hoje, mas eu quero sim alguém só pra mim... não pra chamar de meu, apenas para ter um conforto mais certo, uma liberdade a dois maior.
E você é tão claramente dos outros. Provavelmente vou te estragar... vou estragar é nós dois.
Além disso, existem elas... aquelas que te pertencem, a quem você pertence. Aquelas que te cativaram por toda a vida, que estão em pedestais e merecem por serem simplesmente maravilhosas. Independentes de tudo, até de você.
Se eu pudesse teria você assim mesmo... todo dono de si, livre, inseguro, com seu humor grosso e a ausência de carinhos que você me proporciona... mesmo com a presença delas em sua vida...
Você sabe que abomino ciúme e cobrança... prometo não te incomodar com isso.
Apenas pare de me cativar... de me castigar.
Quando eu lhe ver de novo, prometo não cumprimentá-lo.
Só pra que você não fuja de mim com medo de ser enjaulado por sentimentos...
Você é mais velho do que eu, deveria encarar a mim e a isso tudo com mais maturidade, mas maturidade não é seu ponto forte, né?
O Pequenho Príncipe costumava dizer que quando um cativa outro ser, automaticamente o primeiro torna-se responsável pelo segundo.
Ou seja, agora que você me cativou a culpa é toda sua e eu aqui com esses sentimentos todos não posso fazer nada a respeito!!!
Mas o que você tem a ver com isso, não é mesmo???
Desculpe minha síndrome de Princesa... e olha que você nem é tão príncipe assim.
É tudo culpa da Disney... e do Pequeno Príncipe.
Eu já estava até considerando a idéia de virar lésbica...
Após tantas decepções era só o que me restava.
Mas daí você apareceu... com aquele humor leve e ácido... chegou todo dono de mim, na frente de todos.
E eu me submeti, me entreguei, gostei do seu calor, do seu cheiro, do seu sono, da sua liberdade. Você tem me cativado lentamente, e nem sabe como isso pode ser perigoso.
Mas não é culpa sua, não é mesmo?
Você só estava ali... numa boa.
É tão bonito te ver assim tão livre, tão do mundo, tão intenso, que tenho medo de estragar.
Por favor, não me deixe te estragar. Não se aproxime mais, não me cative mais... assim vai ficar muito perigoso, muito difícil.
É duro admitir isso hoje, mas eu quero sim alguém só pra mim... não pra chamar de meu, apenas para ter um conforto mais certo, uma liberdade a dois maior.
E você é tão claramente dos outros. Provavelmente vou te estragar... vou estragar é nós dois.
Além disso, existem elas... aquelas que te pertencem, a quem você pertence. Aquelas que te cativaram por toda a vida, que estão em pedestais e merecem por serem simplesmente maravilhosas. Independentes de tudo, até de você.
Se eu pudesse teria você assim mesmo... todo dono de si, livre, inseguro, com seu humor grosso e a ausência de carinhos que você me proporciona... mesmo com a presença delas em sua vida...
Você sabe que abomino ciúme e cobrança... prometo não te incomodar com isso.
Apenas pare de me cativar... de me castigar.
Quando eu lhe ver de novo, prometo não cumprimentá-lo.
Só pra que você não fuja de mim com medo de ser enjaulado por sentimentos...
Você é mais velho do que eu, deveria encarar a mim e a isso tudo com mais maturidade, mas maturidade não é seu ponto forte, né?
O Pequenho Príncipe costumava dizer que quando um cativa outro ser, automaticamente o primeiro torna-se responsável pelo segundo.
Ou seja, agora que você me cativou a culpa é toda sua e eu aqui com esses sentimentos todos não posso fazer nada a respeito!!!
Mas o que você tem a ver com isso, não é mesmo???
Desculpe minha síndrome de Princesa... e olha que você nem é tão príncipe assim.
É tudo culpa da Disney... e do Pequeno Príncipe.
domingo, 26 de agosto de 2007
A noite passada...
Eu sonhei com você...
Fomos ao show do Cordel no Sesc Pompéia.
Aquele lugar é animal! Puta infra-estrutura.
Se tiverem a oportunidade conheçam.
Entre outros estavam lá Bnegão, Ione Papas, Quinteto Branco e Preto, Dona Ivone Lara...
Todos deram o melhor de si... o lugar nem estava tão cheio. E eu me apaixonei por cada performance.
Mas o Cordel (ah! meu cordel estradeiro de momentos tão raros em sampa) matou a pau!
Cantaram suas músicas seguindo direitinho a programação... e o lugar veio abaixo. Fim de show, eles foram embora, o publico nao se satisfez... pediram por mais... gritaram pelo "palhaco do circo sem futuro" e nossos encantados voltaram cheios de empolgacao com "pedrinha". Dai foram embora...
A galera insaciavel chamou por cordel mesmo apos o apresentador declarar o fim da noite. Os meninos voltaram cheios de fogo e mandaram muito bem mais uma vez, dessa vez com "Morte e Vida Stanley".
Todos, ou a grande maioria, estava ali por eles, por um momento de cordel, por um olhar de Lirinha.
Eu estava lá pelo olhar de Lira.
Pós show: falei com Rafa e Nego. Como sempre dispostos, bem humorados e prometendo aquela cervejinha.
Lira estava inacessível. Escoltado por sua mulher incansável. Mas ela é mulher dele, tem direitos sobre ele. Afinal, ele é uma figura pública e com esses tipos tudo pode acontecer. Eles têm muitas oportunidades, é bom não vacilar.
Pós encontro meninos cordel: fomos ao Parlapatões! Para mais uma noite saboreada até o último segundo... nesse último caso, até o sol raiar.
Estamos todos aqui, na casa de uma amiga que comemora hoje um novo momento em sua vida. Aliás, muito bem comemorado hoje. Em clima de estréia nesse mundo artístico... com direito a lembranças passadas em cinemas.
Fechamos a noite lá na praça ao lado de Mario Bortolotto. Ilustre presença na mesa. Todos se deram bem, cada um a seu jeito. Todos comeram batatas fritas... e o dia clareou.
O dia continua claro. E nossos momentos continuam iluminados por presenças ilustres, estrelas sem horários.
Fomos ao show do Cordel no Sesc Pompéia.
Aquele lugar é animal! Puta infra-estrutura.
Se tiverem a oportunidade conheçam.
Entre outros estavam lá Bnegão, Ione Papas, Quinteto Branco e Preto, Dona Ivone Lara...
Todos deram o melhor de si... o lugar nem estava tão cheio. E eu me apaixonei por cada performance.
Mas o Cordel (ah! meu cordel estradeiro de momentos tão raros em sampa) matou a pau!
Cantaram suas músicas seguindo direitinho a programação... e o lugar veio abaixo. Fim de show, eles foram embora, o publico nao se satisfez... pediram por mais... gritaram pelo "palhaco do circo sem futuro" e nossos encantados voltaram cheios de empolgacao com "pedrinha". Dai foram embora...
A galera insaciavel chamou por cordel mesmo apos o apresentador declarar o fim da noite. Os meninos voltaram cheios de fogo e mandaram muito bem mais uma vez, dessa vez com "Morte e Vida Stanley".
Todos, ou a grande maioria, estava ali por eles, por um momento de cordel, por um olhar de Lirinha.
Eu estava lá pelo olhar de Lira.
Pós show: falei com Rafa e Nego. Como sempre dispostos, bem humorados e prometendo aquela cervejinha.
Lira estava inacessível. Escoltado por sua mulher incansável. Mas ela é mulher dele, tem direitos sobre ele. Afinal, ele é uma figura pública e com esses tipos tudo pode acontecer. Eles têm muitas oportunidades, é bom não vacilar.
Pós encontro meninos cordel: fomos ao Parlapatões! Para mais uma noite saboreada até o último segundo... nesse último caso, até o sol raiar.
Estamos todos aqui, na casa de uma amiga que comemora hoje um novo momento em sua vida. Aliás, muito bem comemorado hoje. Em clima de estréia nesse mundo artístico... com direito a lembranças passadas em cinemas.
Fechamos a noite lá na praça ao lado de Mario Bortolotto. Ilustre presença na mesa. Todos se deram bem, cada um a seu jeito. Todos comeram batatas fritas... e o dia clareou.
O dia continua claro. E nossos momentos continuam iluminados por presenças ilustres, estrelas sem horários.
sábado, 25 de agosto de 2007
Self...
É normal sentir assim tanta solidão? Tanta solidão!
E o vazio não sai... não vai.
Impossível acreditar, aos outros.
Sempre rodeada... a saia e a alma.
Sempre muita gente no horizonte... mas nenhuma pessoa ao pé do morro, na barra da saia.
As mãos e os pés sempre gelados.
O pulso parado. O coração suspenso. A respiração fraca...
Sem cumplicidade, sem a troca de olhares, sem a afinidade mental...
O dia e a noite caminham distraidos ao meu redor.
Será que sou tão egoísta a ponto de sentir tanta solidão?
Mas logo essa fase acaba... ainda não sei como... mas passa.
E o vazio não sai... não vai.
Impossível acreditar, aos outros.
Sempre rodeada... a saia e a alma.
Sempre muita gente no horizonte... mas nenhuma pessoa ao pé do morro, na barra da saia.
As mãos e os pés sempre gelados.
O pulso parado. O coração suspenso. A respiração fraca...
Sem cumplicidade, sem a troca de olhares, sem a afinidade mental...
O dia e a noite caminham distraidos ao meu redor.
Será que sou tão egoísta a ponto de sentir tanta solidão?
Mas logo essa fase acaba... ainda não sei como... mas passa.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Boicotando sentimentos
Quer saber de uma coisa? Eu não quero mais ninguém no mundo... vou fazer de mim minha melhor companhia... como sempre fui aconselhada.
A partir de hoje eu desisto dos homens, desisto dos relacionamentos, desisto dos jogos de paquera, desisto de tentar descobrir o que o outro está pensando, desisto de tentar agradar aos outros. Serei eu por mim mesma! Sincera e grossa. Desisto das delicadezas, desisto das regras de etiqueta, desisto da moda, desisto da beleza, desisto da cordialidade e do ato de fazer política. Desisto das circunstâncias e das pessoas, desisto do foco, desisto dos sentimentos, desisto desse vazio, desisto desse absurdo planeta, desisto do escuro e do claro, desisto das cores, desisto da subida e da queda, desisto das tentativas e desisto da inércia. Desisto da água e do pão, desisto do perfume, desisto do seu perfume, desisto dos sabores, principalmente dos seus sabores, dos seus clamores, de nossos dissabores... Desisto dos mil amores, desisto até de um amor, de qualquer amor. Desisto do senso de humor, desisto da praticidade e das complicacoes, desisto dos acentos e dos assentos, desisto dos nos em gravatas, desisto das travessuras e gostosuras, desisto da fome e do frio, desisto da neblina e do calor, desisto do inverno e do verao, desisto das sensacoes, desisto das loucuras e da sanidade, desisto das estradas e das viagens, desisto dos coracoes e estrelas desenhados em folhas de cadernos, desisto dos lapis de cor e do giz de cera, desisto do cheiro da terra umida, desisto das ferias e dos feriados, desisto de dormir e de acordar, desisto das amizades e das inimizades, e nem venha me chamar de colega...
Desisto de voces e de mim.
Desisto, des-existo, Deus-existo... Deus, já não existo.
A partir de hoje, oficialmente, sou um ser humano nao-praticante.
A partir de hoje eu desisto dos homens, desisto dos relacionamentos, desisto dos jogos de paquera, desisto de tentar descobrir o que o outro está pensando, desisto de tentar agradar aos outros. Serei eu por mim mesma! Sincera e grossa. Desisto das delicadezas, desisto das regras de etiqueta, desisto da moda, desisto da beleza, desisto da cordialidade e do ato de fazer política. Desisto das circunstâncias e das pessoas, desisto do foco, desisto dos sentimentos, desisto desse vazio, desisto desse absurdo planeta, desisto do escuro e do claro, desisto das cores, desisto da subida e da queda, desisto das tentativas e desisto da inércia. Desisto da água e do pão, desisto do perfume, desisto do seu perfume, desisto dos sabores, principalmente dos seus sabores, dos seus clamores, de nossos dissabores... Desisto dos mil amores, desisto até de um amor, de qualquer amor. Desisto do senso de humor, desisto da praticidade e das complicacoes, desisto dos acentos e dos assentos, desisto dos nos em gravatas, desisto das travessuras e gostosuras, desisto da fome e do frio, desisto da neblina e do calor, desisto do inverno e do verao, desisto das sensacoes, desisto das loucuras e da sanidade, desisto das estradas e das viagens, desisto dos coracoes e estrelas desenhados em folhas de cadernos, desisto dos lapis de cor e do giz de cera, desisto do cheiro da terra umida, desisto das ferias e dos feriados, desisto de dormir e de acordar, desisto das amizades e das inimizades, e nem venha me chamar de colega...
Desisto de voces e de mim.
Desisto, des-existo, Deus-existo... Deus, já não existo.
A partir de hoje, oficialmente, sou um ser humano nao-praticante.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Como todos os dias
Ela beijou seu pai e sua mãe no rosto, cada um a seu tempo, como fazia todos os dias.
Ela não levou o agasalho, nem vestiu a blusa de manga comprida como sua mãe havia recomendado.
Ela pegou a chave do carro, a bolsa e partiu...
Ela ia a um lugar, mas chegou a lugar nenhum. Pois no meio do caminho ela encontrou um circo, conheceu um palhaço e casou com ele, com sua bolsa ainda a tiracolo. E seus pais nunca imaginariam que aquele beijo dado, como no resto dos dias, poderia ser o último.
Ela olhou seus pais nos olhos antes de dar tchau, como fazia todos os dias.
Ela não tomou todo o suco no café da manhã e comeu apenas meio pão.
Ela pegou a chave do carro, a bolsa e partiu...
Ela saiu sem rumo, mas chegou ao mesmo lugar, como era natural, como sempre foi.
Chegando lá, ela encontrou um conforto. Algo passageiro e ameno, como um licor em dias frios.
As pessoas ao redor não poderiam imaginar, talvez não quisessem, ou realmente não se importavam com o vazio deixado em seu peito por uma bala de canhão gratuita.
Ela caminhava com uma ferida aberta... o vento frio chicoteava suas vísceras.
Nessa noite ela voltou pra casa e dormiu, para que o mundo ganhasse algum sentido.
Ninguém naquela noite poderia imaginar que seus olhares lançados, mesmo em vão, poderiam ser os últimos.
Ainda assim eles brindavam e riam. E ignoravam.
Ela era tão amada por aqueles muito próximos a ela, que ela já não sabia ser amada por mais ninguém.
Ainda assim, ela queria ser amada, por um aqui, um outro ali. Mas mesmo quando estes lhe faziam elogios e olhavam nos olhos dela, o vazio no peito voltava a doer. E a realidade da solidão se fazia presente.
Porque ninguém amaria como ela amava. Ninguém entenderia ou alcançaria.
Seria esse o preço que ela pagaria por não estar mais usando correntes?
Seria esse o sofrimento de quem busca entender o mito?
Seria cada passo em busca de um sonho uma nova decepção?
Ela queria tanto ser independente, que já não se imaginava mais vivendo sozinha.
Ela queria tanto que as coisas acontecessem logo, que aprendeu a ter medo da pressa, do tempo e dos planos.
Ela queria tanto que os outros lhe dessem valor, que acabava sendo pisoteada, ignorada...
E por isso ela sofria.
E assim ela vivia, voltando para uma casa que não era a dela, vazia do amor que pertencia a ela.
Ela não levou o agasalho, nem vestiu a blusa de manga comprida como sua mãe havia recomendado.
Ela pegou a chave do carro, a bolsa e partiu...
Ela ia a um lugar, mas chegou a lugar nenhum. Pois no meio do caminho ela encontrou um circo, conheceu um palhaço e casou com ele, com sua bolsa ainda a tiracolo. E seus pais nunca imaginariam que aquele beijo dado, como no resto dos dias, poderia ser o último.
Ela olhou seus pais nos olhos antes de dar tchau, como fazia todos os dias.
Ela não tomou todo o suco no café da manhã e comeu apenas meio pão.
Ela pegou a chave do carro, a bolsa e partiu...
Ela saiu sem rumo, mas chegou ao mesmo lugar, como era natural, como sempre foi.
Chegando lá, ela encontrou um conforto. Algo passageiro e ameno, como um licor em dias frios.
As pessoas ao redor não poderiam imaginar, talvez não quisessem, ou realmente não se importavam com o vazio deixado em seu peito por uma bala de canhão gratuita.
Ela caminhava com uma ferida aberta... o vento frio chicoteava suas vísceras.
Nessa noite ela voltou pra casa e dormiu, para que o mundo ganhasse algum sentido.
Ninguém naquela noite poderia imaginar que seus olhares lançados, mesmo em vão, poderiam ser os últimos.
Ainda assim eles brindavam e riam. E ignoravam.
Ela era tão amada por aqueles muito próximos a ela, que ela já não sabia ser amada por mais ninguém.
Ainda assim, ela queria ser amada, por um aqui, um outro ali. Mas mesmo quando estes lhe faziam elogios e olhavam nos olhos dela, o vazio no peito voltava a doer. E a realidade da solidão se fazia presente.
Porque ninguém amaria como ela amava. Ninguém entenderia ou alcançaria.
Seria esse o preço que ela pagaria por não estar mais usando correntes?
Seria esse o sofrimento de quem busca entender o mito?
Seria cada passo em busca de um sonho uma nova decepção?
Ela queria tanto ser independente, que já não se imaginava mais vivendo sozinha.
Ela queria tanto que as coisas acontecessem logo, que aprendeu a ter medo da pressa, do tempo e dos planos.
Ela queria tanto que os outros lhe dessem valor, que acabava sendo pisoteada, ignorada...
E por isso ela sofria.
E assim ela vivia, voltando para uma casa que não era a dela, vazia do amor que pertencia a ela.
Convite aos cinéfilos...
Acontece hoje a 1ª Mostra de Curta-Metragem Retrô. Quem for cinéfilo tem que ir...
Afinal, mostras de cinema nunca deixam de ser boas, mesmo na primeira vez... vale a pena por, pelo menos, duas razões (minhas favoritas): o clima e as pessoas interessantes ou estranhas que sempre aparecem.
A Mostra será no Cambridge Hotel - Café Picasso, na Rua Álvaro de Carvalho,25 - Bela Vista. Info: (11) 3532-2700 / 3104-9397. Entrada Franca.
"Nasci para o cinema e de nada mais quero saber, nada mais,
e Deus me livre de pensar um instante sequer em uma outra paixão"
Carmen Santos (Cineasta).
Afinal, mostras de cinema nunca deixam de ser boas, mesmo na primeira vez... vale a pena por, pelo menos, duas razões (minhas favoritas): o clima e as pessoas interessantes ou estranhas que sempre aparecem.
A Mostra será no Cambridge Hotel - Café Picasso, na Rua Álvaro de Carvalho,25 - Bela Vista. Info: (11) 3532-2700 / 3104-9397. Entrada Franca.
"Nasci para o cinema e de nada mais quero saber, nada mais,
e Deus me livre de pensar um instante sequer em uma outra paixão"
Carmen Santos (Cineasta).
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
...
Momentos de reflexão... deitada em minha cama... pela janela, a lua me olha.
Ela sussurra algo secreto... e joga o sono sobre meus olhos.
Boa noite...
Ela sussurra algo secreto... e joga o sono sobre meus olhos.
Boa noite...
Papai...
Papai... uma das primeiras palavras que aprendi a falar em minha vida... dentre tantas, essa é uma das únicas que digo até hoje e com o mesmo carinho de quando a proferi pela primeira vez.
Mas agora com um carinho mais maduro, mais compreensivo.
O amor é o mesmo na certeza e na intensidade, mas sua forma já passou por várias reformas... nunca diminuindo, sempre crescendo e entendendo.
Essa mensagem chegou atrasada... com preguiça no dia dos pais, sem tempo e sem jeito no seu aniversário, mas com a inspiração certa hoje.
E foi hoje o dia escolhido para homenageá-lo.
Para homenagear o único homem que vai me amar do jeito que você ama... por toda minha vida. Um jeito só seu, todo seu, que só você sabe amar, que só você poderia me ensinar. Dum amor todo seu, e da mesma forma todo meu.
Parabéns Pai! Parabéns pelo seu dia, parabéns pelo seu aniversário.
Parabéns por ser esse homem maravilhoso, com esse jeito encantador que só você sabe ter...
Parabéns por ser esse cara incrível que você sempre foi tão naturalmente... e obrigada por ser o cara que segurou as ondas e os barcos em todos os Tsunamis de minha vida.
Obrigada por estar sempre ali nos meus momentos mais difíceis, me ajudando, me apoiando, mesmo quando tudo o que você tinha pra me oferecer era sua mão...
Obrigada por ter rido dos meus tombos e me estimulado a levantar.
Obrigada pelas palmadas e pelas palavras duras. Obrigada pelo colo.
Obrigada pelo bom humor pronto uso...
Obrigada pelo mau humor e pelo temperamento, muitas vezes, tão difícil.
Obrigada pelas rédeas curtas e pelas faltas de freios...
Obrigada por gostar de futebol, mas nunca ter me forçado a gostar também.
Obrigada pela paciência com as bobeiras de cada idade... as minhas e as suas bobeiras.
Obrigada por todo esse amor tão grande em um mundo onde é muito fácil ser tão egoísta...
Obrigada por nunca ter sido como os outros. Obrigada por nunca ter se esquecido.
Obrigada pelas palavras certas, adequadas em todos os momentos...
Obrigada por ter me tratado sempre com inteligência.
Obrigada por ser o meu particular e constante Doutor da Alegria.
Eu poderia agradecê-lo para sempre, constantemente, e ainda assim não conseguiria lembrar de tudo, não daria tempo!
Agradeço cada momento, cada sorriso, cada silêncio que você ser humano tão maravilhoso que conheci nessa vida, sempre me proporcionou, me proporciona e me proporcionará...
Lhe desejo tudo o que há de melhor e mais lindo nesse mundo... e nos outros mundos também.
Espero estar retribuindo a altura... e se eu não estiver, perdoe minhas imperfeições. Afinal meus erros são um pouco seus... é a convivência.
Há tanto a ser dito que me faltam as palavras...
Encerro este texto, dedicado a você, com nada mais, nada menos que aquelas três palavrinhas lindas que você mesmo um dia me ensinou e que hoje, graças a muitas coisas boas, inclusive o nosso Deus, temos o privilégio de olhar nos olhos um do outro e dizer todos os dias:
Eu te amo...
Mas agora com um carinho mais maduro, mais compreensivo.
O amor é o mesmo na certeza e na intensidade, mas sua forma já passou por várias reformas... nunca diminuindo, sempre crescendo e entendendo.
Essa mensagem chegou atrasada... com preguiça no dia dos pais, sem tempo e sem jeito no seu aniversário, mas com a inspiração certa hoje.
E foi hoje o dia escolhido para homenageá-lo.
Para homenagear o único homem que vai me amar do jeito que você ama... por toda minha vida. Um jeito só seu, todo seu, que só você sabe amar, que só você poderia me ensinar. Dum amor todo seu, e da mesma forma todo meu.
Parabéns Pai! Parabéns pelo seu dia, parabéns pelo seu aniversário.
Parabéns por ser esse homem maravilhoso, com esse jeito encantador que só você sabe ter...
Parabéns por ser esse cara incrível que você sempre foi tão naturalmente... e obrigada por ser o cara que segurou as ondas e os barcos em todos os Tsunamis de minha vida.
Obrigada por estar sempre ali nos meus momentos mais difíceis, me ajudando, me apoiando, mesmo quando tudo o que você tinha pra me oferecer era sua mão...
Obrigada por ter rido dos meus tombos e me estimulado a levantar.
Obrigada pelas palmadas e pelas palavras duras. Obrigada pelo colo.
Obrigada pelo bom humor pronto uso...
Obrigada pelo mau humor e pelo temperamento, muitas vezes, tão difícil.
Obrigada pelas rédeas curtas e pelas faltas de freios...
Obrigada por gostar de futebol, mas nunca ter me forçado a gostar também.
Obrigada pela paciência com as bobeiras de cada idade... as minhas e as suas bobeiras.
Obrigada por todo esse amor tão grande em um mundo onde é muito fácil ser tão egoísta...
Obrigada por nunca ter sido como os outros. Obrigada por nunca ter se esquecido.
Obrigada pelas palavras certas, adequadas em todos os momentos...
Obrigada por ter me tratado sempre com inteligência.
Obrigada por ser o meu particular e constante Doutor da Alegria.
Eu poderia agradecê-lo para sempre, constantemente, e ainda assim não conseguiria lembrar de tudo, não daria tempo!
Agradeço cada momento, cada sorriso, cada silêncio que você ser humano tão maravilhoso que conheci nessa vida, sempre me proporcionou, me proporciona e me proporcionará...
Lhe desejo tudo o que há de melhor e mais lindo nesse mundo... e nos outros mundos também.
Espero estar retribuindo a altura... e se eu não estiver, perdoe minhas imperfeições. Afinal meus erros são um pouco seus... é a convivência.
Há tanto a ser dito que me faltam as palavras...
Encerro este texto, dedicado a você, com nada mais, nada menos que aquelas três palavrinhas lindas que você mesmo um dia me ensinou e que hoje, graças a muitas coisas boas, inclusive o nosso Deus, temos o privilégio de olhar nos olhos um do outro e dizer todos os dias:
Eu te amo...
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
O encontro com o Saci...
Estava eu andando na vida pensando na rua e deparei-me com um Saci...
Sim! Um Saci-Pererê!
O curioso é que ele pensava que eu era o Saci-pererê e veio logo me perguntar:
Saci: Por que que vossa senhoria andas a pular em apenas um pé?
Fê: Porque é assim que a vida me ensinaste a caminhar, meu adorável ser mítico.
Saci: Mas por que insistes em algo tão sem sentido quando tens as duas pernas?
Fê: Vou precisar ficar me repetindo? Caminho conforme as formas do caminho... neste momento só posso pular sobre uma perna.
Saci: Mas olhe para mim! Eu possuo apenas um pé e caminho naturalmente...
-Neste momento o Saci saiu caminhando para dar uma demonstração de suas habilidades de exímio transeunte, e apesar de toda a magia que ajuda um Saci a caminhar naturalmente em momentos de aflição, nosso amigo perneta se esborrachou no chão sem entender essa peça pregada pelo acaso.
Fê: Ah Saci! Por que não me destes ouvidos? Temos que caminhar conforme as formas do caminho... neste pedaço da rua é possível somente pular em um pé só. Quando as calçadas tomarem outras formas mudamos a forma de caminhar.
O Saci achou graça e nunca mais saiu daquela rua... passou então a ser conhecido como O Saci-Pererê.
Sim! Um Saci-Pererê!
O curioso é que ele pensava que eu era o Saci-pererê e veio logo me perguntar:
Saci: Por que que vossa senhoria andas a pular em apenas um pé?
Fê: Porque é assim que a vida me ensinaste a caminhar, meu adorável ser mítico.
Saci: Mas por que insistes em algo tão sem sentido quando tens as duas pernas?
Fê: Vou precisar ficar me repetindo? Caminho conforme as formas do caminho... neste momento só posso pular sobre uma perna.
Saci: Mas olhe para mim! Eu possuo apenas um pé e caminho naturalmente...
-Neste momento o Saci saiu caminhando para dar uma demonstração de suas habilidades de exímio transeunte, e apesar de toda a magia que ajuda um Saci a caminhar naturalmente em momentos de aflição, nosso amigo perneta se esborrachou no chão sem entender essa peça pregada pelo acaso.
Fê: Ah Saci! Por que não me destes ouvidos? Temos que caminhar conforme as formas do caminho... neste pedaço da rua é possível somente pular em um pé só. Quando as calçadas tomarem outras formas mudamos a forma de caminhar.
O Saci achou graça e nunca mais saiu daquela rua... passou então a ser conhecido como O Saci-Pererê.
A Maçaneta...
Essa manhã reli meu texto de ontem...
Eu não diria que o sentimento em relação a ser criticada mudou... não de uma forma perceptível, ainda.
Ando com essa fome por críticas. Com uma fome por tapas na cara. Não creio que isso tenha sido desenvolvido por uma overdose de mimos. Até porque não sou mimada por ninguém mais além de mim mesma.
Estou começando a pensar que essa vontade de ser criticada seja uma confusão com vontade de ser notada. Por alguém... qualquer alguém que realmente se importe. Um alguém que realmente ame. Qualquer tipo de amor.
Essa vontade de ser criticada é, bem lá no fundo, uma vontade de ser amada.
Quero críticas que cubram carências lá da infância... carências adolescentes e carências de uma juventude engaiolada. De uma juventude que só bate na porta, mas nunca tenta a maçaneta.
O Cazuza dentro de mim rasgou sim a capa sobre meu peito... mas esqueceu do vazio que deixou lá dentro...
Eu não diria que o sentimento em relação a ser criticada mudou... não de uma forma perceptível, ainda.
Ando com essa fome por críticas. Com uma fome por tapas na cara. Não creio que isso tenha sido desenvolvido por uma overdose de mimos. Até porque não sou mimada por ninguém mais além de mim mesma.
Estou começando a pensar que essa vontade de ser criticada seja uma confusão com vontade de ser notada. Por alguém... qualquer alguém que realmente se importe. Um alguém que realmente ame. Qualquer tipo de amor.
Essa vontade de ser criticada é, bem lá no fundo, uma vontade de ser amada.
Quero críticas que cubram carências lá da infância... carências adolescentes e carências de uma juventude engaiolada. De uma juventude que só bate na porta, mas nunca tenta a maçaneta.
O Cazuza dentro de mim rasgou sim a capa sobre meu peito... mas esqueceu do vazio que deixou lá dentro...
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Revisão...
Hoje estou aberta a críticas... se algum dia você quis me dizer algo mas ficou com medo de me magoar... ou simplesmente deixou o momento passar... esse é o momento da sinceridade, caros colegas...
Abri meu coração às críticas hoje, pois estou em um momento de regeneração reflexiva... Algumas coisas em mim vão melhorar, outras vão mudar, outras serão abandonadas... mas será uma mudança internamente sensível... provavelmente muitos de vocês nem vão notar.
Regeneração... geração... ação.
Rejeição... Adoção... Reinvenção.
Saio hoje em busca de novos Pindoramas...
Abri meu coração às críticas hoje, pois estou em um momento de regeneração reflexiva... Algumas coisas em mim vão melhorar, outras vão mudar, outras serão abandonadas... mas será uma mudança internamente sensível... provavelmente muitos de vocês nem vão notar.
Regeneração... geração... ação.
Rejeição... Adoção... Reinvenção.
Saio hoje em busca de novos Pindoramas...
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Dragões de fogo na cabeça e no corpo...
Olhando para o computador ela passa a mão nos ombros… em sua mão esquerda aparece um fio de cabelo ruivo.
Detalhe: ela não é ruiva… o fio a faz lembrar de um certo ruivo…
Ela, emocionada, torce que aquele fio seja um sinal do destino, de que o mundo finalmente começa a conspirar a seu favor, e acaba beijando o solitário fio de cabelo ruivo…
Em seguida, ela aconchega o delicado fio de fogo em meio a seus seios, imaginando todo o amor que dali poderia ser doado ao dono imaginário do cabelo ruivo… o fio de cabelo dança e acaricia sua pele embaixo da blusa. Sua imaginação pega fogo… bem no meio do expediente.
Ela imagina as tardes incandescentes que poderia passar ao lado do ruivo igualmente incandescente… ela tenta, mas não consegue esconder um riso malicioso que umedece seus lábios… sua pele arde, suas têmporas queimam, sua mente insandece…
O telefone a traz de volta a realidade.
Detalhe: ela não é ruiva… o fio a faz lembrar de um certo ruivo…
Ela, emocionada, torce que aquele fio seja um sinal do destino, de que o mundo finalmente começa a conspirar a seu favor, e acaba beijando o solitário fio de cabelo ruivo…
Em seguida, ela aconchega o delicado fio de fogo em meio a seus seios, imaginando todo o amor que dali poderia ser doado ao dono imaginário do cabelo ruivo… o fio de cabelo dança e acaricia sua pele embaixo da blusa. Sua imaginação pega fogo… bem no meio do expediente.
Ela imagina as tardes incandescentes que poderia passar ao lado do ruivo igualmente incandescente… ela tenta, mas não consegue esconder um riso malicioso que umedece seus lábios… sua pele arde, suas têmporas queimam, sua mente insandece…
O telefone a traz de volta a realidade.
domingo, 5 de agosto de 2007
Fins que trazem começos...
Estávamos todos lá. Cada a um a seu tempo, cada um em seu momento... mas mantínhamos um objetivo comum... cada um se deu bem, da forma que pôde.
Meu fim de noite foi o mais inesperado.
Mas é aquela coisa, nossa inconsciência sabe tudo o que vai acontecer e tenta nos informar, insiste em dar dicas... através de pensamentos inesperados, escolhas que parecem ser ao acaso, e já antes de tudo começar nós sabemos que o momento promete se apresentar em sua melhor forma... seja através de flashs fotográficos, de novos interessantes contatos, de uma conversa há tanto tempo esperada...
E o momento vem e se revela ali, bem do seu lado, de uma forma ingenuamente sábia, com desculpa esfarrapada de uma mochila pesada.
Tudo parecia estar acontecendo numa espécie de sonho... tudo devagar, perfeito como deveria ser...
Até cada um achar seu mundo... pelo menos naquela noite.
Eu achei meu mundo... ou um dos mundos.
Apesar de não ser do jeito esperado ou imaginado foi simplesmente demais. Pelas circunstâncias, pelas sensações, pelo sossego, pela cumplicidade, pelo desapego.
Veio com uma máscara de começo, com um gostinho de quero mais.
Foi um fim, fim de um outro momento. Para o começo de um novo... de um momento certo.
Todas experiências são válidas, nos fazem refletir e definir exatamente o que queremos de nós mesmos.
Foi tudo de uma forma muito louca... mas também muito corajosa.
Senti até orgulho. Senti e mantenho no momento uma insaciabilidade...
Eu achava que buscava algo... não digo que encontrei porque seria muita pretensão... muita conformidade.
Apenas descobri, revelei algo que estava ali dentro de mim o tempo todo...
Apenas algo a mais a oferecer ao mundo e uma nova forma de me mimar... de me ninar.
Como em todo começo, o sentimento só tende a crescer e as sensações a me dominarem...
Eu, claro, cederei sempre que esses momentos pedirem.
Meu fim de noite foi o mais inesperado.
Mas é aquela coisa, nossa inconsciência sabe tudo o que vai acontecer e tenta nos informar, insiste em dar dicas... através de pensamentos inesperados, escolhas que parecem ser ao acaso, e já antes de tudo começar nós sabemos que o momento promete se apresentar em sua melhor forma... seja através de flashs fotográficos, de novos interessantes contatos, de uma conversa há tanto tempo esperada...
E o momento vem e se revela ali, bem do seu lado, de uma forma ingenuamente sábia, com desculpa esfarrapada de uma mochila pesada.
Tudo parecia estar acontecendo numa espécie de sonho... tudo devagar, perfeito como deveria ser...
Até cada um achar seu mundo... pelo menos naquela noite.
Eu achei meu mundo... ou um dos mundos.
Apesar de não ser do jeito esperado ou imaginado foi simplesmente demais. Pelas circunstâncias, pelas sensações, pelo sossego, pela cumplicidade, pelo desapego.
Veio com uma máscara de começo, com um gostinho de quero mais.
Foi um fim, fim de um outro momento. Para o começo de um novo... de um momento certo.
Todas experiências são válidas, nos fazem refletir e definir exatamente o que queremos de nós mesmos.
Foi tudo de uma forma muito louca... mas também muito corajosa.
Senti até orgulho. Senti e mantenho no momento uma insaciabilidade...
Eu achava que buscava algo... não digo que encontrei porque seria muita pretensão... muita conformidade.
Apenas descobri, revelei algo que estava ali dentro de mim o tempo todo...
Apenas algo a mais a oferecer ao mundo e uma nova forma de me mimar... de me ninar.
Como em todo começo, o sentimento só tende a crescer e as sensações a me dominarem...
Eu, claro, cederei sempre que esses momentos pedirem.
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