Me faz falta o ar.
Meus pulmões do tamanho de caroços de azeitonas.
Minha pele amarelada de apatia.
Mais tarde chega o natal.
Mas eu não sei se anseio por isso.
Minha garganta engolindo minha voz.
Moinhos de vento lentamente giram no meu peito.
Muitas preocupações desnecessárias molham minha linha de raciocínio.
Muda, gélida, telepática, asmática.
Mamãe, sinto saudades daquela época em que meu mundo era seu colo.
Meteoros rasgavam nosso céu de veludo púrpura.
Minha morada era a copa de nosso pé de goiaba.
Marshmellows brotavam nas escadas.
Monstros ainda não dançavam em minha sala.
Meu mundo era seu colo.
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