sábado, 25 de setembro de 2010

O tempo não perdoa.
Eu continuo buscando paz. Quero trabalhar em paz. Viver em paz.
Em silêncio, ou ouvindo música clássica.
Sem dar satisfações. Sem amolações fúteis de números e metas e valores que nunca chegam
ao meu bolso.
Tenho preguiça das pessoas e das coisas e dos sons que não são artísticos.
Tenho preguiça dessa minha dor no peito. Nas costas. Pontas de facas.
Uma vontade asfixiante de só acordar e vestir sapatilhas, pintar as ruas de preto e lilás, e ganhar a cidade dançando
em pontas de ballet.

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Todas as noites recrio um mundo inteiro só pra mim. Perfeito.
Mas peco por acreditar demais na minha criação.

Seria esse o mesmo erro cometido por D e u s ?

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