segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Moradia tua

Minha admiração nasceu em um tango.
Mas meu amor cresceu em fado.
É nesse fado que me recordo do seu rosto.
Aqueles olhos bem pequenos e misteriosos.
Tenho saudade de tudo que não tive com você.
Um amor de imaginação.
Talvez não seja nada, e não vingue.
Mas me pergunto todos os dias se você também escreve sobre mim, ou sequer, se lembra.
Olhar teus olhos dói e vibra tudo que sou.
O que sinto é calmo demais para ser apenas paixão.
Poderia ser paixão e amor.
Paixão pelo desespero desse fôlego de falta tua.
Amor pela tranquilidade de sua existência.
Minha paz nasceu nessa tua residência em meu peito.

2 comentários:

Nanne costa disse...

Adorei Seu Blog Por Inteiro Saud Paz e Sucesso Sempre Lindas Palavras =)

Tally M. disse...

lindo como você!