quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Medos

É que eu tô com medo, pela minha vida.
E eu sei que não tenho uma mão segurando a minha e dizendo “fica tranqüila, vai dar tudo certo, não é nada”. E eu nem quero ter. Porque se precisar chegar a esse ponto, terei certeza que a casa caiu, hermano.
Tenho também um medo fútil. Medo de ficar deformada. De ninguém olhar mais pra mim.
Tenho um medo aterrorizante do irremediável, mas sobre esse eu prefiro não pensar.
Sempre que algo assim atormenta os pensamentos, nascem algumas reflexões.
Por quê? O que fiz de errado? Será que mereço? Quem pode me ajudar? O que isso é realmente?...
Medo do medo. Medo do sofrimento. Medo da morte.
Medo do julgamento, medo da cara que minha mãe vai escolher para olhar pra mim, medo da dor que vou sentir e da dor que vou causar.
Medo de saber que ainda quero realizar tantas outras coisas. Medo de não realizar.
Medo da rejeição e do isolamento. Medo do medo dos outros.
Deus, eu tentei ser melhor, mas não consigo lembrar porque eu não consegui.
Deve ter sido por medo. Pelo pior deles, o de solidão

Um comentário:

Karina Zichelle disse...

infelizmente posso dizer que tenho sido uma parceira sua do medo... ando tão assustada que estou me tornando paranóica...
nõa posso dizer que vai ficar tudo bem, mas com certeza, estou segurando a sua mão.Conte comigo, amiga!
^^