Se o mundo não fizer silêncio
A natureza vai se encarregar disso
E daí não vai adiantar
Reclamar
Dos coquetéis molotov
Das inundações
E dos acidentes de trânsito
Ou da dor nos pulmões
Eu quero saber o nome
Daquele que vai ter a coragem
De olhar nos olhos do passado
E explicar ao presente
O tamanho da culpa que (não) sente
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